Me tratou bem, trato bem. Me tratou mal, trato bem mesmo assim...
...pois cada um oferece o que tem.
Injustiça, sofrimento e retaliação
Dificilmente consideramos que alguém está sendo injusto
quando nos trata bem, normalmente gostamos e simpatizamos com pessoas que
nos tratam bem, mas quando alguém faz alguma grosseria ou se comporta com
agressividade tendemos a reagir considerando aquilo injusto.
É até possível alguém considere que foi tratado com justiça
mesmo que o outro tenha sido agressivo, mas normalmente isso acontece depois de
um tempo de reflexão. É possível que algumas vezes percebamos que tínhamos
errado com aquela pessoa e no final das contas foi justo que ela agisse assim,
e o que tínhamos interpretado como agressividade podemos perceber que foi um
comportamento firme e necessário, num segundo momento podemos voltar atrás e
pedir desculpas àquela pessoa, talvez até agradecer por ela ter sido firme
no momento em que precisávamos que alguém tivesse essa atitude.
De forma geral ser maltratado, seja por um atendente no
comércio, seja por um amigo numa discussão ou no ambiente de trabalho, gera
sofrimento e este sofrimento pode gerar uma necessidade de retaliação isso se trata
de um instinto de sobrevivência de autopreservação.
Ao analisarmos a frase: “Me tratou bem, trato bem. Me tratou
mal, trato bem mesmo assim” podemos perceber que todos ganhariam mais com esta
atitude, mas ainda assim podemos perceber uma boa dose de dificuldade em não
devolver com a mesma moeda a quem nos ofendeu.
Para que consigamos reagir bem a uma pessoa que nos
maltratou precisamos elaborar antecipadamente essa postura para que um dia
finalmente possamos praticar a possibilidade e não devolver na mesma moeda todo
o ato agressivo a toda pessoa que nos tenha tratado mal, pois reagir e tratar
mal a cada pessoa que foi grosseira que foi injusta pode levar a consequências
nada agradáveis.
Muitas vezes ganhamos muito mais nos colocando de forma
elegante e mostrando a outra pessoa que o nosso interesse é de um
relacionamento pacífico.
Com isso considero correto dizer que cada um dá o que tem.
Cada um apresenta em seu exterior o que tem internamente, se você não for uma
pessoa com ódio dentro de si não responderá com ódio às outras pessoas mesmo
que elas tenham sido injustas.
Acredito que as frases que mencionam “Me tratou bem, trato
bem. Me tratou mal nem minha atenção vai ter”. Trata de um passo intermediário.
Ou seja, esta pessoa ainda não considera que a melhor política seja tratar bem
quem a tratou mal, mas oferece a indiferença, o que seria menos pior do que ser
também agressiva com esta pessoa.
A questão é: alguém tem que ser inteligente e racional o
suficiente para frear a onda de agressividade. Se cada um considerar justo sair
aos berros com quem elevou a voz não teremos um ponto final, talvez não sem um
final catastrófico.
Pode ser natural do ser humano, pode ser instintivo retaliar
e tentar punir quem consideramos que errou ou que nos maltratou, talvez seja
até instinto de sobrevivência reagir a quem nos agride, mas precisamos avaliar
o saldo final. Até quanto pode ser positivo agir automaticamente como simples reflexo
e agredir alguém quando este nos agride?
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
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