Machismo é ruim e feminismo é bom?




Machismo é ruim e feminismo é bom?

O que é machismo e o que é feminismo?

Cada vez mais subjetivo e me parece sujeito a interpretações.

Machismo: frustração quando o outro (homem ou mulher) não cumpre o papel que ele acredita que caberia ao seu gênero.

Feminista é a pessoa que se opõe ao machista? Ou seria a pessoa que considera que ambos tem direitos iguais e ajuda no esclarecimento das necessidades e direitos de cada um.
A função da feminista seria agredir quem a agride? Ou esclarecer o que abrange o termo “feminino”

Quem define o papel de cada um?  Ex: ser  dona de casa é sinal de machismo? Mas e se estiver de acordo entre todas as partes?
O que caracteriza machismo não é o que ocorre mas o porque ocorre. Por exemplo: um homem agride uma mulher,  se o faz simplesmente por ela ser mulher encontramos o machismo agressivo, se o fez por outro motivo ele é agressivo. 
Ou por exemplo uma mulher que decide ser enfermeira (ou arquiteta) porque a sociedade a fez acreditar que não poderia ser medica (ou engenheira) sofre com o machismo. Mas a mulher que opta por ser enfermeira ou arquiteta por vocação não estaria sofrendo com o mesmo mal.

Machismo pode ser visto em agressões físicas ou psicológicas.

O machismo não oferece benefícios aos homens
Homem que não consegue ter iniciativa com mulheres proativas, por serem proativas, e devido ao seu machismo as rejeita. Este homem sofre com seu próprio machismo.





Mariana Mercaldi - Psicóloga







Mariana Mercaldi
Psicóloga analista do comportamento
CRP 06/85034

Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 2006 e especialista em Terapia Clínica Analítica-Comportamental pelo Núcleo Paradigma de Análise do Comportamento (2009). Possui também formação em atendimento extraconsultório em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, em Orientação de Pais e Desenvolvimento Infantil.
Além da experiência clínica com orientação de pais e atendimentos de adolescentes, adultos e idosos com queixas diversas, já desenvolveu trabalhos com crianças em situação de risco pela ONG Clínica Comunitária GREI (CCG) e atuou na área da saúde mental no Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental da Santa Casa de São Paulo.
A Ajuda Terapêutica
A Análise do Comportamento é uma ciência que tem por objetivo entender o que leva as pessoas a se comportarem da maneira como o fazem. O propósito dessa ciência com esse conhecimento é o de ajudar o ser humano a identificar o que lhe causa sofrimento para modificar sua forma de agir em virtude de uma melhor qualidade de vida.
Esse trabalho é desenvolvido por meio de uma relação única que se baseia na confiança, na compreensão, no respeito e no compromisso com a vida do cliente. Assim, a partir dessa relação, a pessoa pode encontrar meios para olhar-se, avaliar o próprio comportamento e os das pessoas ao seu redor e decidir o que fazer com a problemática. Isso porque nessa relação o cliente não será julgado ou avaliado como certo ou errado, apenas terá espaço para entender o que está acontecendo consigo e o que gostaria de fazer com seu sofrimento e dificuldades.
Além da terapia individual, é oferecido também o trabalho de orientação de pais. Nessa modalidade de atuação o terapeuta ajuda os pais/responsáveis a encontrarem caminhos viáveis a eles para contribuir com o desenvolvimento e a formação de seu filho, pensando sempre no adulto que esperamos que essa criança seja um dia.
Nessas sessões vamos conversar sobre como colocar regras e limites, o manejo das brigas e do ciúme entre irmãos, maneiras de contribuir com a construção de uma autoestima mais sólida e saudável, ensinar o caminho da autonomia e da responsabilidade, assim como dos valores e da avaliação de seus próprios atos. Vamos falar também sobre como ajudar a criança ou o adolescente a lidar com seus sentimentos, uma vez que essa habilidade será de grande importância em toda a sua vida.
Em decorrência do trabalho desenvolvido na relação terapêutica, o cliente é capaz de construir resultados sólidos e adquirir um aprendizado que carregará consigo para o resto de sua vida: a habilidade de avaliar, identificar e alterar o que lhe gera sofrimento, tornando-se capaz de construir sua própria felicidade.




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Pessoas "Folgadas"





Pessoas “folgadas”


- que não gosta de colaborar em casa ou entre os amigos com nada ,
- sempre deixa tudo para os outros fazerem
- parece que não enxerga a necessidade de colaboração nos afazeres domésticos ou no trabalho
- aquele tipo que se puder deixa sempre pra alguém fazer o que tem que ser feito
- como lidar com essas pessoas
- o que fazer pra que a pessoa entenda que ela "tem" que colaborar sem gerar brigas

Já vi alguns comportamentos serem classificados como “folgados”, por exemplo:

Pessoa que se faz de distraída na hora de pagar a conta de forma que outros paguem o que lhe seria devido.
Pessoa que arranjam desculpas de forma a não arrumarem seu quarto, lavar sua louça ou guardar seus pertences.
Pessoa que elogiam outras para que estas façam o que seria esperado dela, como por exemplo uma tarefa da escola ou da empresa.
Aquele que se diz sem tempo e adia suas tarefas de forma que alguém acabe fazendo por ela.
O que não vê necessidade em realizar certas tarefas onde todos os outros veem como muito necessário. Por exemplo falar com um cliente insatisfeito. 


Podem ser vistos em casa, na empresa, na escola, no clube, igreja... enfim em todos os lugares onde há interação humana.

Entendendo este comportamento – ou, um pouco de advocacia do diabo:

Não acredito que todas as pessoas classificadas como folgadas o façam por má fé. Ou seja, acredito que esta classificação é dada por aquele que ficou irritado com a atitude do outro e o julga baseado nos resultados de seus comportamentos, ou seja, no final alguém faz o serviço que deveria ser dele.
Vamos considerar que exista sim uma parcela deste grupo denominado “folgado” como sendo a pessoa que mal intencionadamente tenta formas de se livrar do trabalho e abusa da boa vontade do outro.
Mas em alguns casos podemos encontrar pessoas que tem percepções diferentes no que se refere às prioridades. O que pode ser muito obvio para um pode ser visto de forma totalmente diferente por outro. Por exemplo, enquanto um considera que é necessário falar com o cliente insatisfeito, este considerado folgado, considera que se der tempo para que o cliente se acalme poderá acessa-lo num momento de maior possibilidade de compreensão, e devemos notar que independente de identificar quem estaria correto, ele tem uma linha raciocínio e não está sendo displicente.

Em outros casos vemos pessoas que não são proativas por sentimento de inferioridade, ou seja não fazem o que é esperado delas por não se sentir competente, e não por serem folgados.

Não devemos descartar os que realmente são distraídos. Por exemplo, ao conviver com um portador de TDAH veremos como a distração pode influenciar a rotina de alguem.

Não é porque alguém foi considerado folgado que necessariamente a pessoa que fez esta avaliação seja dona da verdade.
E por falar em empatia, a qual a pessoa denominada de “folgada” pode tanto ser vítima da falta de empatia dos que estão à sua volta, como também carecer desta qualidade de entendimento do outro através de seus sentimentos, ou seja não se compadece daquele que está realizando o que seria de sua responsabilidade.

Como lidar?

Em primeiro lugar tentando entender o comportamento do outro, ao invés de concluir rapidamente que se trata de alguém agindo maldosamente podemos avaliar se esta pessoa é insegura, distraída, tem outras formas de pensar sobre o assunto. Ser assertivo pode ser o melhor caminho, ou seja, colocar de forma afirmativa o que deseja desta pessoa, ouvi-la, tentar entrar em um acordo quanto a melhor solução possível.

Como fazer para que esta pessoa entenda que ela tem que colaborar?

Algumas coisas fogem de nossa alçada. Decidir que o outro “tem” que fazer alguma coisa pode ser complicado. Talvez apenas as pessoas que realmente tenham algum poder sobre o outro consiga mostrar as consequências por não fazer, como por exemplo uma mãe que pode colocar o filho de castigo, um chefe que pode demitir, um amigo que pode se afastar. Outras pessoas podem tentar esclarecer esta pessoa e ajuda-la a ser mais consciente.