Relaxamento e Respiração

Ansiedade, depressão e estresse podem ter em comum a deficiência na respiração. Quanto mais ansioso, pior seria a respiração, e com a respiração prejudicada pior ficaria a ansiedade criando um ciclo vicioso.






Respiração Diafragmática

Sente-se numa posição confortável, mantendo seu corpo imóvel. Não force uma inspiração ou expiração profunda mais do que for confortável. A capacidade de seus pulmões e o controle de sua respiração irão aumentar a medida que você progredir.



Respire completamente 5 vezes, vagarosamente e sem pausa entre a inspiração  e a expiração. Concentre sua atenção no fluxo de sua respiração através de suas narinas.



Gradualmente torne sua respiração mais lenta, contado até 3 para cada inspiração e também  para cada expiração. Feito isso passe a contar até 4 e depois até 5. Contar mentalmente também ajuda a manter seu foco mental.
Se outros pensamentos se intrometerem, permita que passem como nuvens flutuando através de um céu claro.

Quando você  está respirando numa contagem até 5 , sua freqüência respiratória gira em torno de 6 vezes por minuto, quando normalmente respiramos cerca de 12 vezes por minuto. Nesse ritmo mais lento seu sistema nervoso parassimpático é automaticamente ativado, e o nível de hormônio do estresse diminui. 
  
                                                                                        
 Respiração Abdominal
Comece contendo suas respirações, inspire totalizando três segundos, expire em mais de três segundos. Não tome muito ar. Respire devagar, levemente e facilmente. Puxe o ar com os músculos do abdome, empurrando o abdômen para fora enquanto você inspira, e contraindo-o para dentro enquanto expira. Para facilitar a desaceleração da respiração faça uma pequena pausa cada vez que expirar.

Relaxamento Muscular
O relaxamento muscular é um exercício que envolve a prática de tensão e relaxamento dos principais grupos musculares do corpo. Sente-se confortavelmente em uma cadeira, feche os olhos e tencione todos os músculos do seu corpo. Concentre-se na sensação de tensão que surge em cada parte, dos pés, pernas, quadris, abdômen, mãos e braços, ombros, pescoço, boca, olhos, nariz, testa e cabeça. Mantenha essa tensão por 5 segundos e então relaxe, deixe a tensão ir embora e fique assim por 10 a 15 segundos. Perceba as sensações de bem estar que surgem quando você relaxa todos os músculos. Repita várias vezes, até que se sinta completamente relaxado. Se apenas algumas partes do corpo permanecerem tensas, pratique a técnica de tensão-relaxamento nessas áreas. Com o corpo relaxado, tente relaxar também a mente, pensando em algo agradável e respirando devagar. Após um ou dois minutos, abra os olhos e alongue os músculos, movendo-os lentamente. Ao identificar os músculos que estão tensos e aplicar o relaxamento, você poderá fazer com que os sintomas físicos de ansiedade desapareçam.


Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5


Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui



*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo



Terapia Cognitiva Comportamental TCC

 A Terapia Cognitivo-Comportamental reinterpreta os elementos que geram  emoção negativa


Cinco perguntas que determinam o que está acontecendo:
Ambiente/Situação -  Onde e quando você sente, ou sentiu os sintomas. Ex: No trabalho. Morte do pai. Promoção.
Pensamento/Sentimento - O que lhe passa pela cabeça nestes momentos. Ex:Não sirvo para nada. Sou um fracasso.
Estado de humor/emoção -  Como você se sente. Ex:Tristeza. Irritabilidade. Culpa. Pânico.
Reação física -  Como seu corpo reage. Ex:Suor. Fadiga. Insônia. Coração dispara.
Comportamento - O que você faz na seqüência: Ex: Evita os amigos. Desce do ônibus. Grita.

Qualquer alteração em uma destas áreas provoca mudança nas outras:
Ambiente         Pensamento           Humor          Reação física           Comportamento

Seus sentimentos são conseqüência de seus pensamentos
Sempre que você experimenta um estado de humor existe um pensamento relacionado a ele que ajuda a definir o humor.
É importante que você identifique o que está pensando, porque isso nos leva às suas crenças.
Diferentes crenças levam a estados de humor diferentes.
Ex. Perder um emprego, para uns pode ser significado de fracasso e para outros significa oportunidade de arrumar um emprego melhor.

Exercício: Observe como diferentes pensamentos formam diferentes estados de humor e reação:
Você está numa festa e alguém lhe apresentou Alex. Enquanto vocês conversam Alex nunca olha pra você, ele mantém seu olhar fixo em algum ponto sobre de seu ombro.
Se você tiver este PENSAMENTO: Alex é mal educado. Ele está me insultando, esta me ignorando.
Terá este estado de humor: Irritado
Se você tiver este PENSAMENTO: Alex não me acha interessante. Todos me acham chato. 
Terá este estado de humor: Triste
Se você tiver este PENSAMENTO: Alex é tímido, ele está constrangido em olhar pra mim.
Terá este estado de humor: Afetuoso

Qual destas situações é verdadeira? Pode ser que nunca saberemos, mas uma coisa é certa, seu estado de humor só depende de você e dos pensamentos que você permitir que comandem sua cabeça.

Pensamento positivo é a solução?

Não. Se tentarmos ter apenas pensamentos positivos podemos não perceber sinais importantes
Olhar a situação de muitos pontos de vista diferentes, positivos, negativos e neutros, pode levar a pessoa a novas conclusões e soluções.
A solução é elaborar pensamentos alternativos, ou seja flexibilizar o pensamento. Um pensamento alternativo surge de uma visão aumentada de si mesmo ou da situação na qual você se encontra. Ele é freqüentemente mais positivo que o pensamento automático, mas não é a mera substituição por um pensamento positivo, pois o mero pensamento positivo tende a ignorar as informações negativas.
Com informações adicionais ou um ponto de vista ampliado a sua interpretação de um evento mudará.

TCC – e algumas de suas técnicas:
·    Construção de hierarquias, para cada quadro fóbico, conforme intensidade da ansiedade com notas de 0 a 10.
·         Dessensibilização sistemática. Através da imaginação entrar em contato com a situação ansiosa. Através dela, o paciente vai, aos poucos, enfrentando as situações que produzem medo.
·         Exposição aos estímulos externos.
·         Exposição assistida.
·         Exposição ao vivo, pode-se acompanhar o paciente pessoalmente.
·         Métodos para reduzir a ansiedade quando não há presença de perigo ou quando o perigo não é tão sério quanto o paciente sente.É um aprendizado, que leva o paciente a independência do terapeuta.
·         Reestruturação cognitiva.
·         Superação da evitação. Quando evitamos uma situação difícil, inicialmente experimentamos uma diminuição da ansiedade. Ironicamente, quanto mais evitamos mais ansiosos nos tornamos quando nos deparamos novamente com ela.
·         Ao abordar gradualmente o que você teme, você pode reunir evidencias sobre a exatidão de suas expectativas catastróficas.
·         Experimentos. Se você acredita nos novos pensamentos “em teoria” mas não os sente como algo que se encaixe à sua experiência de vida, o melhor modo de aumentar a credibilidade de seus pensamentos alternativos é experimentá-los em seu dia a dia.
Ensinar às pessoas a como testar pensamentos negativos através da revisão de todas as informações em suas vidas – positivas e neutras, bem como as negativas.

Fonte: A mente vencendo o humor - Dennis Greenberg e Christine A. Padesky




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui



*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo

Stress e a psicologia

Se tem uma frase que eu não passo um dia sem ouvir é: “Tô estressado”. 

Estresse pode ser entendido como esgotamento percebido quando há sobrecarga física ou mental.

Quando estamos cansados fisicamente temos a opção do descanso para nos recuperarmos, um período de férias pode restabelecer as energias ou conforme a necessidade até mesmo uma boa noite de sono nos coloca bem novamente. Mas este mesmo procedimento pode não causar o mesmo efeito quando se trata do estresse causados por eventos desgastantes ou traumáticos.

Há muitos fatores que podem sobrecarregar como por exemplo perder um ente querido, desentendimento no relacionamento, ser pressionado pelo chefe, etc
O interessante é que o fato de ter muitas coisas para resolver, muitos problemas acontecendo, nem sempre significa estresse, tudo depende da forma como a pessoa está lidando com os problemas e não necessariamente com a quantidade  ou tipo de problemas. 

Pode haver pessoas, ou momentos, onde o acumulo de tarefas ou eventos tidos como traumáticos não causam estresse.
A pergunta é: Porque algumas pessoas enfrentam essas mesmas coisas de forma tão tranquila e outras se acabam nos “contratempos da existência cotidiana”. Alguns perde o pai, ou a mãe, ou alguém muito querido e consegue passar pela situação, claro que com dor, luto, mas consegue levar sua vida, não significa que a pessoa não gostava desse pai ou mãe, mas consegue superar. Alguns vive com a agenda lotada 14 horas por dia de obrigações, coisas pra fazer, trabalho e responsabilidades, e ainda assim estão bem. 

Algumas pessoas tem boa capacidade de enfrentamento enquanto que outras se estressam em demasia, ou num dado momento tem boa capacidade de enfrentamento e em outro momento já vai tudo por água abaixo. 

Algumas vezes a fonte de estresse pode não ser percebida. A pessoa sente-se estressada mas ao observar os eventos não identifica nada que poderia justificar tamanho cansaço. Nestes casos pode ser interessante fazer uma avaliação mais profunda pois pode haver situações onde o significado seja muito maior do que se percebe superficialmente. Por exemplo, uma simples recusa da solicitação de um favor pode acessar eventos antigos onde esta pessoa se sentiu fortemente rejeitada por outras pessoas significativas, mas seria possível que esta lembrança ocorra apenas ao nível das emoções e não do evento em si, dificultando a elaboração do fato e a possível superação e enfrentamento deste estresse. 

Enfrentar significa usar uma das três saídas:
1ª superar o problema
2ª reduzir o problema 
3ª tolerar o problema.

Ex: Vamos imaginar uma pessoa com problemas no casamento onde não consegue resolver as questões discordantes, não consegue sair do relacionamento e seria impossível aprender a conviver com ele. Chegamos ao estresse.

Estratégias de enfrentamento
Estratégias de enfrentamento são os caminhos para sair do estresse. 
Algumas vezes as pessoas podem tentar estratégias que causam mais problemas, por exemplo a pessoa que está com problemas financeiros e considera relaxante frequentar o bar todas as noites, ou a pessoa que passa a ingerir alimentos compulsivamente quando tem problemas, ou aquele que pede demissão impulsivamente. Ou seja, existe um esforço de enfrentamento, ele está tentando, mas pode causar outros problemas agravando o quadro geral

Um exemplo de enfrentamento centrado no problema: Um cuidador - Pode não haver muitas coisas mais estressante do que ser cuidador, tem que estar disponível quase que 24h por dia, tem que supervisionar medicação, se o doente for um idoso então tudo fica mais sensível. Pode-se enfrentar esta situação procurando aconselhamento de um médico, ler matérias sobre aquela doença, participar de grupos de apoio para conhecer outras pessoas com o mesmo problema para aprender com elas, etc. Esses esforços podem reduzir e ajudar a superar a pressão de cuidar dessa pessoa doente.

Um exemplo de enfrentamento centrado na emoção: Imagine uma pessoa que acabou de saber que seu marido, ou esposa, vai entrar com pedido de divorcio. Pode ocorrer uma enorme sensação de perda, talvez culpa pelo fracasso do casamento, incerteza e confusão com relação ao seu futuro, sensação de prejuízo, orgulho ferido, etc. É necessário uma ação na tentativa do alivio dessa dor emocional.

No enfrentamento centrado no problema  procura-se soluções práticas para lidar com o problema, e o enfrentamento centrado na emoção tratamos dos  sentimentos. Claro que às vezes se faz necessário os dois tipos de enfrentamento para mesma questão, como por exemplo no caso do divórcio ainda é interessante também tomar providencias práticas como procurar um advogado, isso também é enfrentamento do estresse.

Alguns recursos podem ajudar a enfrentar 
Recursos pessoais significa senso de auto-eficácia, ser mais otimista, boa percepção de controle e auto-estima.
Recursos sociais significa ter amigos, família, um bom trabalho onde  pode se apoiar ou sistema público de ajuda como assistência social ou outro.
Recursos físicos significa estar bem de saúde e com condições  físicas de lidar com o problema. 


Vamos falar dos recursos pessoais porque é desta área que a psicologia trata.
Senso de auto-eficácia. Esse termo, auto-eficácia significa que você acredita em você, você crê que você tem condições de enfrentar ou resolver o tal problema. O senso de auto-eficácia pode ser adquirido naturalmente com a vida, ou seja, os sucessos que você teve no passado te ajuda a acreditar, e perceber, que poderá se sair bem nas próximas situações problemáticas da vida. Quando a pessoa já fracassou em algum outro momento da vida, ela tende a considerar que suas novas tentativas também vão dar em fracasso, o que não é verdade necessariamente, mas por não se acreditar ela nem tenta resolver o problema, aí o problema cresce, e pronto! Virou uma profecia que se auto realizou. Tanto ela achou que a coisa não daria certo que não deu mesmo. E o interessante é que ela nem percebe que foi ela que fez a coisa dar errado, foi sua falta de iniciativa de pelo menos tentar. Então quanto mais fraco for o senso de auto-eficácia de uma pessoa, menos ela vai enfrentar os problemas e mais estressada ficará. Auto-eficácia é como uma lupa, se você a usar direito você vai usar a lente de aumento e verá tudo de forma mais clara, tudo maior, mas se usar a lupa do lado contrário tudo fica muito difícil de ver. Auto eficaz é a pessoa que vê sua capacidade com a lente de aumento, e olha para os problemas com o lado que diminui. O estressado já olha os problemas pela lente de aumento, e mesmo sendo problemas pequenos, pra ele, são insolúveis, insuperáveis. Mas mesmo que a pessoa não tenha adquirido este senso naturalmente com a vida, ainda assim é possível desenvolve-lo em terapia.
Esse é um dos pontos que se pode trabalhar em terapia.

Otimismo é a expectativa de que aconteçam coisas positivas. Otimismo é um filtro que pinta o mundo de cores bonitas. O pessimismo já filtra o mundo de escuro e aí fica difícil de lidar. O  interessante é que o otimismo é um traço de personalidade, ou seja a pessoa nasce mais otimista ou menos otimista, é dela, mas não é por isso que seja impossível desenvolver um pensamento otimista. E é bom ser otimista? Claro. Porque o otimista é mais persistente, como ele acredita que as coisas podem dar certo ele resiste aos obstáculos, e é claro que quem tenta mais, tem mais chance de sucesso. Os otimistas persistem mais em seus esforços pra lidar com seus problemas e com isso ficam menos estressados, apesar de se esforçarem mais, trabalharem mais, se cansam menos, porque ficam menos estressados.
Viram que estresse necessariamente não significa excesso de trabalho. Você pode sim trabalhar muito, realizar muitas coisas e ainda assim não estar estressado. A receita é como você encara a vida e os problemas.

O apoio social também é muito importante para pessoa conseguir lidar com as situações  de estresse.
E o que a psicologia pode fazer em relação ao apoio social se é uma coisa que está fora da pessoa, e dependo da boa vontade dos outros? A psicologia pode ajudar a pessoa a identificar e desenvolver fontes de apoio, seja na família ou em sua comunidade.




Sintomas do estresse:
Os sintomas psicológicos do stress pode ser: ansiedade, tensão, confusão, irritabilidade, frustração, ira, ressentimento, hipersensibilidade, você fica muito reativo, você passa a ter dificuldade na comunicação com as pessoas, se afasta das pessoas, e o pior, se sente isolado, insatisfeito com o trabalho, com a vida, aparece a fadiga mental, prejuízo do funcionamento intelectual, perda da concentração, da espontaneidade, da criatividade e da auto estima.
Sintomas físicos do stress: Aumento da pressão sanguínea, problemas gastrointestinais, fadiga física, sudorese, problemas de pele, dor de cabeça, distúrbios do sono, etc.




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui



*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo

Inteligência emocional

Segundo Daniel Goleman, famoso autos do livro sobre inteligência emocional, QI elevado não basta  para alguém ser bem sucedido, ter um bom emprego ou uma empresa lucrativa. Tirar notas altas não influencia em nada o quanto uma pessoa será feliz e realizada em sua vida, assim como não tem nada a ver com qualidade nos relacionamentos de amizade ou amorosos.

O que importa para a sensação de satisfação seria a inteligência emocional – que significa ter auto controle sobre suas emoções e saber como não se entregar nas situações complicadas da vida. Isso é mais que inteligência, é competência emocional.

Segundo Goleman sabendo administrar as emoções seria possível aumentar  todas as possibilidades, até mesmo de sucesso financeiro. A vida é feita de relacionamentos. Para fechar negócios, paquerar ou fazer parte de uma instituição é necessário ter boas habilidades interpessoais. Isso só será possível sabendo dominar as emoções, se você não explodir quando fizerem algo, se não tiver vontade de fugir cada vez que for contrariado, se não se esconder quando sentir ansiedade em realizar coisas novas aumentaria as chances de sucesso.

As possibilidades de ser reconhecido por nossas capacidades aumentariam se soubermos mostrar esta capacidade de forma harmoniosa. De nada adianta ser expert em engenharia se não conseguimos fechar um só contrato por ter medo de enfrentar as pessoas e as duras negociações de cada negócio.

O grande divulgador do termo foi Daniel Goleman com seu famoso livro “Inteligência emocional”, mas antes dele outros grandes psicólogos já haviam usado o termo, sendo que o psicólogo John Mayer, da universidade de New Hampshire, é considerado o criador deste termo no final dos anos 80.
O “avô” da inteligência emocional é o psicólogo E. L. Thorndike, pois publicou um artigo mencionando a Inteligência Social como um dos principais fatores de sucesso pessoal. Sua definição de inteligência social era “capacidade de entender os outros e agir com sabedoria nas relações humanas”.

Características da inteligência interpessoal

1- Organização de grupos. Habilidade em liderança, envolvendo iniciativa e coordenação de esforços.
2- Negociação de soluções. Assume o papel de mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
3- Empatia ou sintonia pessoal. Capacidade de identificar e entender os desejos e sentimentos das pessoas, respondendo de forma apropriada a eles.
4- Sensibilidade social. Capacidade de identificar sentimentos e motivos das pessoas.  

A inteligência emocional é dividida em cinco áreas:
1-      Autoconhecimento emocional – Capacidade em reconhecer um sentimento quando ele ocorre e assim não ser “escravo das emoções” cedendo ou se entregando cegamente a elas. Ao reconhecer seus sentimentos você pode dar o primeiro passo para dominar este estado, reconhecer que está ansioso, com medo, inveja, preocupado, irritado, etc. Esta tarefa pode ser muito difícil de cumprir sozinho, a psicoterapia possui técnicas para que você entre em contato com quem você realmente é.
2-      Controle emocional – É a forma como lidamos com nossos sentimentos, adequando-os as diversas situações e sem comportamentos impulsivos. Quem não tem esse controle nunca sabe o que fazer. Dificuldades em tomar decisões vem deste empobrecimento emocional. Se você responder à raiva do outro com a sua raiva nunca terá o controle da situação. Somente com a autonomia adquirida através do auto controle é que você pode decidir qual será o final de cada interação.
3-      Automotivação – Fundamental para manter-se determinado sempre em busca de soluções criativas para os problemas. Persistência e perseverança são qualidades apenas de quem não se deixa entregar pelas emoções. Todo caminho tem espinhos e a fragilidade emocional faz com que os menos inteligentes emocionalmente desistam.
4-      Reconhecimento de emoções em outras pessoas – Importante para o bom relacionamento com as pessoas. Também conhecido como empatia. É a capacidade de se colocar no lugar das outras pessoas e compreender como elas se sentem.
5-      Habilidade em relacionamentos interpessoais – Grande capacidade de interagir com as pessoas. Esta habilidade é comum nas pessoas populares e lideres. Esta habilidade lhe proporciona possibilidades infinitas de pessoas à sua volta, tanto amigos, colegas de trabalho e até relacionamentos amorosos.

Aprimorando a Inteligência emocional 
1-      Ser flexível. Não aceite a primeira coisa que lhe passa pela cabeça. Não permita que o preconceito lhe domine. Não acredite que a outra pessoa é burra só porque ela te irritou, nem que o outro é superinteligente só porque fez uma tarefa de forma correta.
3-      Identificar seu estado emocional do momento. Pergunte a si mesmo: O que estou sentindo agora.
4-      Sempre que se sentir inseguro procure se encorajar. Não deixe que pensamentos desanimadores o dominem.
5-      Desenvolver seu otimismo. Mesmo que haja coisas horríveis acontecendo pode haver algo de bom para aproveitar.
6-      Estar atento a si mesmo e aos atos que te levam ao caminho oposto da inteligência emocional, assim você poderá corrigi-los a tempo.
7-      Ser persistente.

Tem alguma área onde não consegue aplicar toda sua inteligencia? Conte com um psicólogo.






Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui



*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo

Obsessivo compulsivo

Pode ser considerado obsessivo compulsivo todo aquele que tem comportamentos ou pensamentos intensos que acabam por dominar e prejudicar um ou mais aspecto da vida. Os compulsivos são pessoas que vivem em função destas obsessões e dificilmente conseguem paz.
Alguns exemplos de comportamentos obsessivos compulsivos:
- Guardar objetos inúteis, como pilhas de jornais velhos, unhas que foram cortadas de suas mãos e pés, cabelos que foram cortados ou que caíram no ralo, flores velhas murchas e feias, etc.
- Contar o numero de passos ao atravessar a sala. Contar quantos postes há na rua, etc.
- Limpar excessivamente a ponto de desgastar o objeto. Limpar e lavar inutilmente como, por exemplo, lavar todas as embalagens que entram em seu armário após as compras no supermercado.
- Pensar intensamente na possibilidade de estar sendo traído, ou pensar que machucará alguém mesmo quando não sente raiva desta pessoa.
- Não conseguir ficar num ambiente se os quadros estiverem desalinhados, causando ansiedade e impulso de arrumar mesmo que isto causa grande desconforto ao dono da casa.

As obsessões invadem o pensamento destas pessoas a ponto de impedir que se pense com clareza sobre outros aspectos de sua vida como suas funções no trabalho e relações com amigos e família. As compulsões interferem na realização de tarefas simples do dia a dia a ponto de prejudicar o bom andamento do trabalho ou estudos. Em casos mais graves estes obsessivos compulsivos chegam a perder emprego ou até a reprovação na escola.

Há diferenças claras entre obsessão e compulsão:
- Obsessão se refere aos pensamentos que invadem de forma intrusa na mente e toma conta do domínio independente de sua própria cabeça. Alguns não chegam ao ponto da compulsão, sua angustia se fecha no parâmetro dos pensamentos.
- Compulsão se refere aos atos. São os comportamentos repetitivos ou atos sem sentido.

Como identificar um obsessivo compulsivo?
Muitas vezes o limite entre uma pessoa caprichosa, que tem carinho e trabalha de forma apurada na limpeza, por exemplo, e o obsessivo que limita sua própria vida ao limpar de forma exagerada é muito tênue. Muitas vezes o obsessivo é até elogiado pelos seus colegas, o consideram um perfeccionista no bom sentido, quando na realidade ele pode ser um perfeccionista no pior sentido, ou seja aquele que faz e refaz tantas vezes a ponto de paralisar.
Muitas vezes as pessoas começam com uma bonita e inocente coleção, de copos, embalagens de cerveja, de bonecas ou o que for e com o tempo se transformam em colecionadores compulsivos que chegam a ter sua própria casa entupida de objetos inúteis a ponto de impedir a passagem e o uso funcional desta casa.
Nem todo colecionar é um obsessivo, o indicador será sempre o grau de sofrimento e prejuízo que este comportamento causa para si ou para os outros.
Um bom parâmetro será o exagero: Limpar demais, manter a casa acumulada e suja demais, organizar demais, contar e controlar demais, desleixo exagerado, etc. Ou seja, se você perceber que está saindo dos limites, se sente ansioso a maior arte do tempo, e sua vida está sendo prejudicada ou limitada procure um psicólogo

Todos estes comportamentos se referem ao quadro de TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo. Esta doença não cura sozinha e nem com "força de vontade". Esta pessoa está sob  influência da ansiedade, e esta ansiedade deve ser tratada.

A psicoterapia, na busca para a cura do TOC, poderá ser abrangente. O psicólogo poderá trabalhar aspectos relacionados à origem dos sintomas de compulsão e obsessão, buscar tanto entender como superar as causas destes sintomas e poderá apresentar exercícios a serem praticados tanto em consultório como em casa durante a semana. Algumas vezes outras pessoas do convívio intimo do paciente poderão ser convidadas à  conversar com o psicologo, de forma a integrar sua colaboração ao tratamento e cura do Transtorno Obsessivo Compulsivo. Este convite só será realizado mediante a aprovação do paciente. 

Considero as tarefas de casa nesta psicoterapia extremamente importantes, pois poderão contribuir para o restabelecimento da rotina normal do portador de TOC. 


O trabalho cognitivo acontece através da eliciação e a discussão dos pensamentos automáticos e intrusivos. O psicólogo ajudará o paciente a entender seu medo disfuncional e dos esquemas de responsabilidade, e junto com seu paciente modificará as interpretações irrealistas.
O pensamento mágico e fusão de pensamento e ação também poderão ser tratados.

Conclusão: O TOC pode não curar sozinho, pode ser importante o acompanhamento de um psicólogo.



Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5


Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui



*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo

Ninguém percebe que existo!

Algumas pessoas podem se sentir transparentes, invisíveis.
Será que alguém gostaria de passar pela vida sem que de vez em quando alguém diga como está bonito, ou que seu trabalho foi muito bem feito, ou que sua ideia se encaixou perfeitamente? Enfim, ter relacionamentos saudáveis significa receber algum feed back. Ser notado pode fazer parte de se sentir vivo. 
Alguns passam até anos de suas vidas tendo contato apenas passageiros, ou seja, mantém algum relacionamento interpessoal apenas em situações corriqueiras como ao pedir o pão na padaria para o balconista, pagar o ônibus e o metro, e volta para casa ouvindo de outras pessoas apenas um “está aqui o seu troco”.  Até mesmo com as pessoas da família as conversas podem não passar de “me o sal”.

Acredito que as pessoas tem necessidade de contato humano. Você já percebeu quando o garotinho do parquinho não consegue a atenção da garotinha e ele puxa o cabelo dela? Algumas pessoas podem ter reações parecidas,ou seja, buscam contato mesmo que de forma desajeitada.  Claro que não puxam mais o cabelo de ninguém mas podem provocar de alguma forma, talvez até inconsciente, alguma reação mesmo que negativa. Elas arrumam algum assunto para reclamar, para criar uma indisposição, pois parece que esta é a única forma de conseguir que percebam que ela existe. São as pessoas que reclamam da comida que está boa, que pedem para o colega de trabalho que fale mais baixo quando na realidade não está incomodando tanto assim.

Muitos continuam em seus cantinhos, quietinhos. Não perturbam e não são perturbados. Desejam contato, mas sentem medo ao mesmo tempo, pois com a falta de prática não sabem como reagir às pessoas. Não sabem como retribuir um elogio, como pedir ou negar um favor como comentar o assunto do dia, muitas vezes nem sabem qual é o assunto do dia.

Pode ser interessante perguntar para si mesmo como chegou a esse ponto? Porque você se tornou invisível?
-Será que você é tímido demais e não consegue se enturmar?
-Será que você tem medo de ser visto realizando tarefas e atividades?
-Será que as pessoas que estão á sua volta não tem os mesmos interesses que você?
-Será que você está frequentando ambientes por obrigação e não tem o menor prazer com as pessoas deste lugar?
- Não gosta de ser avaliado e julgado e sente que é isso que as pessoas fazem?
Acredito ser muito interessante começar a se dar o direito de ocupar lugar no mundo, trabalhar a timidez e começar a colocar suas opiniões. 
Comece identificando quais são seus gostos e opiniões. Converse com você mesmo. Faça de conta que está conversando com um colega e diga o que pensa sobre Fluminense, do Barack Obama, qualquer coisa. Sinta seu tom de voz, postura, e argumentos válidos.  Não pense que a vida é feita só de grandes e profundos assuntos.

Se precisar de ajuda individualmente, conte com seu psicólogo.





Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui



*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo

A difícil tarefa de encarar um Não

No dia a dia, estamos sujeitos a vários "nãos": do chefe que recusa sua proposta, dos filhos que não fazem o que pedimos, do namorado que não quer mais o relacionamento, etc. 

Receber respostas negativas pode ser comum na vida de todo mundo, o que muda é a forma de encarar este "não". Algumas pessoas ficam deprimidas e revoltadas, enquanto outras fazem da recusa um desafio.


1-     Qual a melhor forma de lidar com respostas negativas?
Podemos aceitar que respostas negativas não depende de nós mas sim de quem as está proferindo. Não acredito que haja muitas pessoas que considere possível que todas as suas aspirações sejam realizadas.
Repensar nossa capacidade de empatia pode ser útil. Empatia é a capacidade de entender os sentimentos das outras pessoas e pode ser uma excelente aliada para aceitarmos os “nãos” da vida. Vamos entender que “aceitar” não significa gostar, nem concordar. Gosto de pensar na palavra "aceitação" como uma forma de combinar consigo mesmo que não dispensará energia em coisas sobre as quais não tem controle. Como por exemplo o namorado que não quercontinuar o relacionamento, sua margem de convencimento para que alguém se apaixone por você pode ser limitada, por mais que gostaríamos de pensar que temos o controle do sentimento dos outros, creio que não temos.

2-     Como fazer do "não" um novo recomeço?
Todo “não” é um recomeço por si só. Ao receber o ‘não’  temos que reorganizar nossos pensamentos no sentido oposto ao que planejávamos. Por exemplo, você convida sua amiga para tirar férias contigo. No convite está implícito o pensamento “vamos fazer coisas divertidas, não há porque você não aceitar”, mas muitas vezes a amiga não aceita. Ficamos frustrados não só porque não teremos a companhia desta amiga, mas porque teremos que refazer nossos planos, talvez convidar outra pessoa, talvez mudar de local, talvez não viajar.

3-     Como trabalhar a frustração que inevitavelmente surge?
Entendendo que seu valor como pessoa não está ligado diretamente ao quanto suas ideias e propostas são aceitas ou recusadas. O que o outro aceita ou recusa não diz nada a respeito sobre seu valor, diz respeito apenas a opinião dele, aos valores dele.

4-     Como impedir que a recusa afete a autoestima?
Perceber que o que a pessoa recusou não foi você como ser humano, foi sua ideia, sua proposta. E você é muito mais do que isso.
Se alguém diz que sua ideia é péssima não significa que ele te odeia, ele pode não gostar da  sua ideia mas continuar gostando de você.  .


Entrevista cedida à jornalista Fernanda Cury Matéria para o Portal Vital, da Unilever




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui



*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo