A difícil tarefa de encarar um Não

No dia a dia, estamos sujeitos a vários "nãos": do chefe que recusa sua proposta, dos filhos que não fazem o que pedimos, do namorado que não quer mais o relacionamento, etc. 

Receber respostas negativas pode ser comum na vida de todo mundo, o que muda é a forma de encarar este "não". Algumas pessoas ficam deprimidas e revoltadas, enquanto outras fazem da recusa um desafio.


1-     Qual a melhor forma de lidar com respostas negativas?
Podemos aceitar que respostas negativas não depende de nós mas sim de quem as está proferindo. Não acredito que haja muitas pessoas que considere possível que todas as suas aspirações sejam realizadas.
Repensar nossa capacidade de empatia pode ser útil. Empatia é a capacidade de entender os sentimentos das outras pessoas e pode ser uma excelente aliada para aceitarmos os “nãos” da vida. Vamos entender que “aceitar” não significa gostar, nem concordar. Gosto de pensar na palavra "aceitação" como uma forma de combinar consigo mesmo que não dispensará energia em coisas sobre as quais não tem controle. Como por exemplo o namorado que não quercontinuar o relacionamento, sua margem de convencimento para que alguém se apaixone por você pode ser limitada, por mais que gostaríamos de pensar que temos o controle do sentimento dos outros, creio que não temos.

2-     Como fazer do "não" um novo recomeço?
Todo “não” é um recomeço por si só. Ao receber o ‘não’  temos que reorganizar nossos pensamentos no sentido oposto ao que planejávamos. Por exemplo, você convida sua amiga para tirar férias contigo. No convite está implícito o pensamento “vamos fazer coisas divertidas, não há porque você não aceitar”, mas muitas vezes a amiga não aceita. Ficamos frustrados não só porque não teremos a companhia desta amiga, mas porque teremos que refazer nossos planos, talvez convidar outra pessoa, talvez mudar de local, talvez não viajar.

3-     Como trabalhar a frustração que inevitavelmente surge?
Entendendo que seu valor como pessoa não está ligado diretamente ao quanto suas ideias e propostas são aceitas ou recusadas. O que o outro aceita ou recusa não diz nada a respeito sobre seu valor, diz respeito apenas a opinião dele, aos valores dele.

4-     Como impedir que a recusa afete a autoestima?
Perceber que o que a pessoa recusou não foi você como ser humano, foi sua ideia, sua proposta. E você é muito mais do que isso.
Se alguém diz que sua ideia é péssima não significa que ele te odeia, ele pode não gostar da  sua ideia mas continuar gostando de você.  .


Entrevista cedida à jornalista Fernanda Cury Matéria para o Portal Vital, da Unilever




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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