Autocompaixão ou dó de si mesmo / autopiedade? - Com vídeo






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Diferente da autoestima, que pode levar ao narcisismo e não pode ser confundido com auto piedade (que é a pena de si).
Na autoestima a pessoa precisa se sentir acima da média. Nos comparamos com os outros e assim 3 destes resultados podem não ser favoráveis psicologicamente: ganhar, perder ou empatar.
A busca da auto estima pode ser algo que nos ajuda a ter uma auto imagem não ordinária e sem brilho
A compaixão seria, então, na visão budista e oriental, o desejo de todos os seres vivos se libertarem do seu sofrimento.

Autocompaixão - Envolve estar aberto ao sofrimento dos outros, o desejo de os ajudar, tolerância,  paciência, bondade e uma atitude não crítica, reconhecendo que todos os seres humanos são imperfeitos e cometem erros. Do mesmo, modo a auto-compaixão implica estar aberto ao próprio sofrimento, experienciando sentimentos de calor, de cuidado e de compreensão consigo mesmo, numa atitude de observação curiosa e de compreensão não avaliativa em relação ao nossos erros e inadequações e reconhecer as nossas experiências como parte duma experiência humana.
É por isso que a auto compaixão se distingue da auto-pena ou auto comiseração pois quando os indivíduos sentem pena de si próprios, experimentam um forte sentimento de desligamento e afastamento dos outros, envolvem-se totalmente nos seus problemas.
Ter uma verdadeira atitude auto-compassiva pressupõe desejar bem-estar ao eu, encorajá-lo a mudar de forma calorosa quando necessário e a retificar padrões de comportamento disfuncionais e dolorosos. A auto-compaixão pode ser vista como uma estratégia de regulação emocional onde os sentimentos e pensamentos negativos não são evitados, mas sim encarados com uma consciência clara. As emoções negativas são transformadas em estados emocionais positivos, permitindo uma adoção de ações mais apropriadas e eficazes ).
A auto compaixão perante experiências de fracasso oferece atitude compreensiva, de calor e tolerância, reconhecendo que ser imperfeito e cometer erros faz parte da experiência humana, ou seja, algo que acontece a todos e não apenas “a mim”.
Encarar a nossa experiência como parte da condição humana protege-nos do egocentrismo permitindo-nos lidar melhor com o sofrimento e manter o sentimento de conexão aos outros. É por esta razão que a auto-compaixão pode ser um componente importante da inteligência emocional.
Origem na Infância: quando os pais (ou outros significativos) não oferecem segurança, confiança e são ameaçadores (humilhação, abuso, negligência, critica e vergonha) as crianças que foram sistematicamente criticadas, subordinadas e ameaçadas ou que não se sentiram cuidadas e seguras, protegidas e amadas não se tornam capazes de de procurar calor, compreensão e tranquilização, apresentando raiva, ansiedade e submissão.

Autocompaixão significa tratar a si mesmo com  gentileza e cuidado. Se sentir bem consigo mesmo sem ser melhor do que os outros.
Sabendo que o ser humano é imperfeito nos sentimos conectados aos outros quando falhamos em vez de se sentir isolado.

Auto compaixão ajuda a evitar fazer críticas destrutivas a si mesmas ou fazer generalizações negativas (do tipo “eu SEMPRE estrago tudo”). Além disso, elas veem seus problemas e falhas como parte normal da condição humana. Sem dramas.

As pessoas podem achar que a autocrítica as motiva e, se não forem duras consigo mesmas. Mas os estudos mostram que a autocompaixão não promove o rebaixamento dos padrões das pessoas – a diferença é que, nesses casos, se elas não atingirem seus objetivos não será o fim do mundo, porque elas não determinam seu próprio valor com base no sucesso.

Como desenvolver autocompaixão

Mas como você pode desenvolver essa atitude? Uma pesquisa recente da Universidade da Califórnia em Berkeley concluiu que uma forma eficiente de conseguir isso é mostrando gentileza e compaixão a outras pessoas. Apoiar outras pessoas, não induzi-la a fazer o que queremos, não ser controladoras, mas ajudar e apoiar aceitando-as.

O Treino da Mente Compassiva   

Se destina tanto a desafiar ou a reestruturar pensamentos disfuncionais negativos acerca do eu, visando a descoberta de novos recursos do self e a criação de novos padrões de organização da mente.






 Referencias:

https://www.scientificamerican.com/pressroom/aboutus.cfm




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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Comparação social / Comparar-se com os outros - Com vídeo





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Comparação social é um processo em que os sujeitos se auto-avaliam comparando-se a outros que consideram próximos, o que os leva a aproximar-se de grupos com características similares as suas (Mackie & Queller, 2000).  Ou seja, une ou separa as pessoas.

Comparação com informações não verdadeiras, ex estilo de vida “fabricada” no facebook.

Comparar-se com o outro x consigo mesmo

Com o outro: Quem é melhor, mais bonito, bem sucedido, mais alto, mais rápido, etc.
Consigo mesmo: Como estou hoje comparado com ontem? Melhorei naquele ponto que gostaria? Como se portou com uma pessoa foi melhor do que se portou com outra?

Comparação pode gerar a impressão de que existe a perfeição, mas não a alcançamos. Avaliar o outro, ou a si mesmo, pode gerar a não aceitação de cada um como ele é em sua essência. Mas também pode gerar motivação para alcançamos o que percebemos ser possível, pois o outro alcançou.

O que fazer quando o resultado da comparação é negativo (vc perdeu)
Identificar caminhos para a meta. O que desenvolver? O que aprender? Que curso fazer?

O que fazer quando o resultado da comparação é positivo (vc ganhou)
Desenvolver tanto a humildade, a não conformidade e não paralisia da conquista.

Quando o ato da comparação é positivo:  conseguimos referencias positivas.
Quando o ato da comparação é prejudicial:  podem surgir sentimento de derrota, isolamento social, depressão, impedir a auto-compaixão onde há atitude calorosa de aceitação dos aspectos negativos, perfeccionismo neurótico.

Comparar duas pessoas (onde nenhuma é você)
- referencias que podem trazer autoconhecimento
- arrogância ao considerar que sabe tudo sobre as outras pessoas. Pois a distância pode dar a sensação de pedestal.
- deficiência de tolerância com o outro.






Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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TPM - Como lidar? - Com vídeo







TPM Como lidar

Como age a mulher emocionalmente na TPM, tempo de duração, comportamentos, e como lidar com isso (o companheiro)?

Em 2012 entrou no DSM V para categoria dos transtornos depressivos - TRANSTORNO DISFÓRICO PRE MENSTRUAL  

“Como age emocionalmente?” – comportamento Emocional – O que ela faz movida pelos seus sentimentos

Essa pergunta deixa claro como o comportamento movido por emoções intensas podem ser desconfortáveis para quem está próximo.
Talvez a mulher na TPM, tenha suas emoções mais afloradas passe a ser mais sentimental, explosiva, emoções negativas venham mais à tona do que seria a rotina, e isso pode causar aversão a quem está próximo. 

Sintomas emocionais e comportamentais da TPM

Este período parece ser propício a distúrbios psíquicos, com elevação das taxas de admissão hospitalar, atendimento em emergências, tentativas e consumação de auto-extermínio, crimes violentos, acidentes, prescrições de antidepressivos e uso abusivo de cigarros e outras drogas. Também é descrito aumento na freqüência de crises de pânico, de bulimia e agravamento de sintomas ansiosos, depressivos, obsessivo-compulsivos, impulsos cleptomaníacos e para compras excessivas ou mesmo agravamento e aparecimento de sintomas psicóticos no período pré-menstrual. A questão estabelecida por esses achados é determinar em qual extensão o fenômeno é resultante das características hormonais da mulher adulta mais do que dos fatores ambientais, domésticos ou socioculturais.
Talvez o fato de serem percebidos como comportamentos e emoções “não verdadeiros” , uma vez que passam depois da TPM dão a impressão de que não se tratam do que a mulher realmente pensa ou sente. Pode ser desgastante lidar com a TPM pois pode dar a impressão de que o companheiro, ou quem estiver por perto, estaria perdendo tempo em lidar com isso tudo.
Digo isso porque eu percebi, em minha experiência clínica, que pessoas com transtorno borderline, que algumas vezes se assemelha a TPM em alguns aspectos como por exemplo essa intensidade emocional, mas não tem fim previsto, costumam ter companheiros e pessoas que se sentem unidas e próximas mesmo com todos os transtornos causados. Esta pessoa é vista como “intensa”, o que pode ser atraente para algumas pessoas. 


Duração: De 10 a 2 dias antes da menstruação e se mantem até uns 2 dias depois do inicio da menstruação. Em diversos estudos encontrei menção de 3 a 95% das mulheres com sinais de TPM.
Responder o tempo de duração pode ser uma cilada, pois o companheiro poderia cobrar o termino da TPM quando cada mulher é única e tem suas características próprias. A única coisa que podemos dizer é que dura menos de um mês, por motivos óbvios. 

O que causa 

Muitas teorias têm sido propostas, porém, sem conclusão definitiva, para que um único fator explique a  sintomatologia e patofisiologia do TDPM. Assim como em outros transtornos do humor femininos, o papel dos hormônios sexuais tem importância central; entretanto, os estudos não confirmaram nenhuma correlação entre TDPM e excesso de estró- geno, déficit de progesterona, abstinência de estrógeno ou mudanças nas taxas de estrógeno/progesterona. Estudos de tratamento sugerem que progesterona e progestágenos podem, na verdade, mais agravar do que melhorar os sintomas (Steiner, 1997). O consenso atual sugere que a função ovariana normal – e não algum desequilíbrio hormonal – seja o desencadeador dos eventos bioquímicos relacionados ao TDPM

Como lidar com a TPM? 

Sinto nessa pergunta uma necessidade de receita pronta. Uma lista de coisas a serem ditas ou feitas que melhoraria o bem estar do companheiro. Espero que tenha alguma intenção também no bem estar da companheira com TPM.
Talvez a melhor forma seja leva-la ao medico, identificar possibilidade de medicações, um psicólogo poderia ajuda-la no autoconhecimento e a lidar com as situações problema nesta fase, por exemplo não tomar decisões como pedir demissão ou terminar namoro nesta fase.
Talvez a pergunta deste rapaz seja mais no sentido de “O que eu faço, como eu respondo, o que digo a ela quando esta de TPM?
Neste caso a melhor resposta seria: lide com isso da mesma forma que você lidaria com ela caso em qualquer situação que seja difícil. Conheça o que ocorre com ela, ofereça a possibilidade de atendimento profissional, respeite sua dor e saiba que não é opção dela passar por isso.


Referencias:





Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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