Vício

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Vícios

Quando falamos em vício pensamos logo em drogas e álcool, mas o que dizer, por exemplo, da pessoa que simplesmente “não vive” sem o namorado (ou a mãe, amiga, marido, etc), do adolescente que diz, orgulhoso, que passa a noite em seu jogo de computador, a pessoa que levanta da cama à noite e sai para comprar chocolate?
Talvez não pensemos sobre estes comportamentos como vicio.

O que é vicio?
Vicio pode ser visto como uma busca de prazer, ou fuga do desconforto, que acaba em prejuízo. De inicio a   pessoa viciada acredita que seu comportamento traz benefícios, com o tempo ela passa a perceber os danos mas se sente impelida a repetir.
O cigarro pode trazer inicialmente uma sensação de bem estar. Mas a repetição da busca deste bem estar pode trazer doenças e outros danos.
Esperamos que a consciência de que o cigarro, a bebida ou as drogas trazem prejuízo fale mais alto e ajude a pessoa a largar do vício, mas nem sempre isso ocorre. 


O que vicia?
Tudo o que dá satisfação pode viciar. Comida, bebida, remédio, viagem, atividade física, guardar objetos, arrumar a casa, pedir desculpa, arrumar o cabelo, internet, enfim a lista é infinita pois as possibilidades de atividades prazerosas é também infinita.

Como identificar que está viciado?
Um bom indicador pode ser o quanto de prejuízo que o consumo ou repetição pode estar causando.

Como sair do vicio?
É possível que haja alguns caminhos, a psicoterapia pode ser um deles.









Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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Bullying nas Universidades

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Entrevista cedida pela psicóloga Margarida Luzia dos Santos Antunes Chagas CRP 06/83646 a Fabrício Fernando Bomfim Jornalista 


Circuito FEI é um veículo de comunicação impresso e que circula entre os nossos alunos de graduação e muitas vezes distribuídos para alunos do ensino médio em feiras de vestibular.
Entre as editorias do jornal temos uma de Comportamento, onde abordamos vários assuntos referente ao tema da editoria. Nesta edição estamos trabalhando o Bullying.
Embora a FEI seja uma Universidade, e onde o nível de maturidade do público já é um pouco avançado em relação os jovens adolescentes do Ensino Médio, acreditamos que ainda sim é possível que exista a prática do Bullying não só nesta Instituição mas em muitas Universidades.

Entrevista

1-) O Bullying ocorre necessariamente entre adolescentes do ensino fundamental e médio?

Não. O Bullyng pode acontecer na Universidade, nas organizações de trabalho, ou em qualquer ambiente que exista um grupo de pessoas reunidas para determinado fim.

2-) De que forma o Bullying se caracteriza em uma Universidade?

A criança que age de forma agressiva (física ou psicológica) com outra criança ou grupo, se não tratada, invariavelmente vai repetir estes comportamentos na fase adulta. Ou seja, o fator intolerância se torna parte da estrutura cognitiva do indivíduo.
 Na Universidade o Bullyng se apresenta de forma "menos infantil",  com características aparentemente mais sutis, mas ,não menos violenta para quem é vítima desta situação.
Pode ocorrer, inclusive, de o professor ser o responsável por tal situação, ou mesmo, grupo de jovens com determinada intolerância por raça, crença e orientação sexual.

3-) Quais as consequências que esta prática pode trazer a vítima?

A vítima pode ter uma diminuição no rendimento de aprendizado,  queda da auto-estima,  pânico,  depressão, desenvolver fobia social e apresentar dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Além disso,em alguns casos, determinados indivíduos podem desenvolver transtornos mais sérios de personalidade e, além de atentar contra sua própria vida podem  ter comportamentos altamente destrutivos com o outro.

4-) É possível identificar uma pessoa que esteja sofrendo com o Bullying em uma universidade? Quais os sinais?

Sim, por exemplo, um aluno participativo que no decorrer do ano letivo começa a apresentar, sem motivo aparente, comportamentos de esquiva e medo de situações em grupo.
É importante, inclusive, estar atento a qualquer mudança de comportamento dos alunos. O papel da educação deve superar o ambito da teoria e prática.

5-) Quais são as medidas de prevenção que uma universidade pode tomar para evitar esta prática no campi?

Sendo fonte de informação e, principalmente, servindo como referência de respeito e tolerância as diferenças étnicas, culturais e sociais.
 Além disso, é claro, tomar as devidas providências quando um caso de bullyng acontecer no campi, não agindo como muitas agem, tornam-se nigligêntes por não saber como intervir. Um profissional qualificado pode treinar adequadamente uma equipe responsável para atuar em qualquer instituição.







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Resiliência

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Entrevista cedida à Ivanilde Sitta  repórter da Revista Coop

Imagine conhecer a luz do sol durante 58 anos e passar a conviver por 12 anos na eterna escuridão. Ou, então, saber de uma hora para outra que você não é o pai biológico do filho que tanto ama. Pior ainda, perder seus dois únicos filhos num prazo de dois anos. Qual seria sua reação em situações semelhantes? Enquanto muita gente sucumbe frente a tanto sofrimento, os personagens reais dessas histórias também chegaram ao fundo do poço, mas se ergueram e encontram-se hoje recuperados e equilibrados emocionalmente. O que eles têm de diferentes? São resilientes.
Termo ainda pouco conhecido e emprestado da física, a resiliência é um atributo de personalidade que significa, em curtas palavras, capacidade de  construção de novos caminhos de vida a partir do enfrentamento de situações estressantes ou traumáticas. No dito popular, quer dizer levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. De acordo com a psicóloga Marisa de Abreu, o resiliente passa por dificuldades como todo mundo, só que sua reação é diferenciada. “Ele tem a capacidade de superar os problemas, por mais fortes e traumáticos que sejam”, explica.

Superação
Mas de onde vem tamanha força? Vários caminhos são apontados. A biologia defende a idéia de que cada ser humano é dotado de um potencial genético, que faz com ele seja mais resistente que outros. A psicologia defende o ponto de vista que o ambiente familiar, principalmente na primeira infância, é que irá construir a capacidade do indivíduo em suportar e superar as crises. Por outro lado, a sociologia diz que a influência da cultura e das tradições é determinante, enquanto a teologia vê a necessidade do sofrimento como fator de evolução espiritual.
“Pode ser herdada ou aprendida. Alguns nascem com características mais social e maior resiliência do que outras”, aponta o psiquiatra Sérgio Baldassin, professor da Faculdade de Medicina do ABC. Talvez seja a soma dessas particularidades que fortaleçam a capacidade de superação de cada indivíduo. “Não importa a explicação, o certo é que há um grupo de pessoas que consegue dar a volta por cima e retomar suas vidas após imenso sofrimento”, destaca a psicóloga Marisa de Abreu. Como? 


Do limão à limonada
Para a psiquiatra Dra Milena Gross de Andrade, é possível desenvolver a capacidade de resiliência por meio das nossas experiências de vida e da maneira pela qual lidamos com elas. A percepção de que somos iguais às outras pessoas e de que estamos sujeitos aos mesmos acontecimentos, alegrias e sofrimentos nos torna mais empáticos, ou seja, com capacidade de nos colocarmos no lugar do outro e imaginarmos o que ele está sentindo naquela situação.
Segundo ela, a percepção do tempo e da transitoriedade das coisas, traduzido popularmente nas expressões tudo passa e dar tempo ao tempo, também é importante para a consciência de que a situação atual, assim como todas as outras, é passageira, e que o sofrimento sentido nesse momento não terá a mesma intensidade após determinado tempo, pois outras coisas ainda estão para acontecer. “Dessa maneira é interessante observar como a maior aceitação dos percalços da vida está diretamente relacionada com a capacidade de resiliência e superação”, explica.

Flexibilidade emocional
De acordo com a psiquiatra, pessoas com estrutura de personalidade mais rígida, que acreditam ter maior controle das situações do dia a dia, costumam ser pegas de surpresa ante a uma mudança inesperada. Tentam encontrar algo para justificar aquela situação, como se o controle da vida estivesse em suas mãos. Buscam as causas do sofrimento, como se este fosse um castigo por algo que fizeram errado ou que deixaram de fazer.
“Esse tipo de pensamento lógico de causa e consequência predomina atualmente em nossa sociedade”, adianta Milena Gross, acrescentando que isso faz com que muita gente tenha dificuldade em aceitar que certos acontecimentos independem da nossa vontade, que o acaso existe e que a vida, por mais que façamos planos, ainda é bastante imprevisível.
“Aqueles que conseguem abrir mão da sua onipotência, ou seja, que tomam consciência do poder do destino e do acaso em suas vidas são as que conseguem lidar com o sofrimento e com as mudanças com maior serenidade”.


Por conta de um glaucoma, José Moreira da Cruz não vê a luz do sol há 11 anos. Homem sempre ativo e independente, não foi nada fácil para ele encarar a perda da visão aos 58 anos de idade, quando se aposentou no Semasa – autarquia da Prefeitura de Santo André -, onde trabalhava como mecânico de automóveis. “Superar um problema desse requer muita, mas muita força de vontade. E eu tive essa força”, explica o aposentado que contou a seu favor com o temperamento otimista que constituiu seu DNA. “Eu perdi a visão e não a vida. Por isso, não tenho do que me lamentar”, enfatiza. Moreira assegura ainda que, após o glaucoma, conseguiu fazer muito mais coisas na vida do que quando ainda enxergava. Além de estudar braile, investiu num curso de natação e participa de competições sempre que é convocado. Comprou uma safona e um violão, aprendeu tocar os instrumentos, e hoje integra a Orquestra de Violeiros de Mauá, fazendo apresentações em vários locais. “Muita gente com o corpo perfeito só sabe reclamar. Não quero isso para minha vida”, conclui.









Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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