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Os cães farejadores estão sendo usados por pais que desconfiam que os filhos usam e escondem drogas em casa. Se o cachorro encontra algo suspeito, ele ganha uma recompensa. O serviço já é oferecido por canis nos Estados Unidos. Animais treinados que encontram até os mínimos vestígios de droga nas casas das famílias. Mas essa vigilância é polêmica. Os psicólogos acreditam que o diálogo dentro de casa ainda traz os melhores resultados.
“Não tenha grandes Sonhos” – Ouvi esta frase ontem
Mesmo que ninguém possa dizer a você o que fazer ou não,
creio que vale a pena entender o que estavam querendo dizer com “Não tenha
grandes sonhos”
De início fiquei horrorizada: “Como, será que vale a pena
uma vida sem grandes sonhos? Pra que vamos pensar pequeno se podemos desejar e
lutar pelo que tem de melhor no mundo”.
Depois passei a pensar, e lembrar de muitos casos de
profunda angustia de pessoas que tinham grandes sonhos mas se sentiam pequena
demais quando se imaginavam ao lado destas metas, a angustia era tão grande que
as fazia pensar que não valia a pena nem tentar.
Não são todos que conseguem, por exemplo, ser uma criança
pobre no interior de um estado qualquer e vislumbrar a possibilidade de um dia
ser um grande empresário, um médico reconhecido.
Não são todos que tem um início de vida triste, sem afeto,
sem acolhimento e conseguem perceber a possibilidade de um dia terem uma
família feliz e carinhosa.
Para muitos o presente será também o futuro, é como se uma
capa de o encobrisse e lhe determinasse seu modo de ser, e até seu lugar no
mundo.
Às vezes sonhar alto, e não digo isso só em relação a bens
materiais, falo em toda estrutura emocional, de qualidade de vida como um todo,
a felicidade na carreira, no amor, nas amizades, etc, pode causar muita
ansiedade.
Nem mesmo no processo terapêutico eu costumava trabalhar,
quando ainda atendia, colocando a meta final, pois a pessoa poderia simplesmente
considerar uma realidade muito longe da sua e se considerar em outro universo
distante e impossível, e ficar mais ansiosa ainda.
Temos que estabelecer pequenos , mas consistentes e
insistentes passos.
Colocar as grandes metas em termos difusos. Por exemplo: não
ter como meta casar com o Brad Pitt, mas ter como meta ser feliz no amor com
alguém que seja da forma como ela imagina que seja o Brad Pitt.
Colocar pequenas metas, metas possíveis, metas que possam
ser vistas como possíveis, para serem atingidas em prazos curtos podem oferecer
uma grande sensação de realização. E assim você pode ter grandes doses de bem
estar ao longo de todo o processo e não ficar angustiada por anos para quem
sabe um dia descobrir que aquela meta não trouxe a felicidade imaginada.
Lembro do caso de uma pessoa que tinha o sonho de trabalhar
numa determinada empresa. Ela tinhas estudado, tirou seu diploma pensando nesta
empresa, quando se formou esta empresa não a contratou e nem o argumento “tudo
a que me dediquei na vida até hoje foi pensando em trabalhar para vocês” os
convenceu. Depois ela descobriu que a empresa estava saindo do Brasil, talvez
até seja por isso que não a contrataram, pois nem podiam divulgar tamanha
alteração. Esta pessoa, por fim, mudou de profissão pois não aceitou trabalhar
em outro lugar aproveitando todo o conhecimento adquirido pois a grande meta
era “trabalhar para a empresa X”.
Não é raro uma pessoa em sofrimento emocional afetar quem
está a sua volta, parentes, amigos, colegas de trabalho quem sabe até seus
professores.
É possível que quando não afeta esta pessoa esteja mantendo uma
aparente “calma” engolindo seus sentimentos e suas necessidades.
Talvez pode medo de ser repreendida e ter seus sintomas
piorados, pois muitos dizem “para com isso, sua vida é ótima, tem gente pior” e
passa a contar tudo o que de pior ocorre com os outros, piorando ainda mais seu
estado.
Outros não contam por medo de não ser compreendido, como por
exemplo síndrome do pânico, toc, etc, pode não fazer sentido para as outras
pessoas.
Algumas vezes não é preciso contar como a pessoa se sente,
alguns sintomas podem ser bem visíveis como depressão, ou acumular objetos
inúteis.
As vezes as ações de uma pessoa em sofrimento pode ser mal
interpretada e quando ela, por exemplo, recusa convite para sair, é tida como
orgulhosa e não como uma pessoa com dificuldade em estar com outras em certos
ambientes.
Algumas vezes o problema não está no quanto a pessoa tenta
esconder seu sofrimento mas no quanto transborda suas dificuldades cobrando
atenção, sufocando, falando de seus problemas por mais tempo, ou com mais
detalhes, que uma pessoa comum consiga administrar.
As pessoa próximas podem ficar perdidas achando que o outro
está exagerando, ou até entendem o que se passa e tentam ajudar.
A ajuda de amigos pode ser fundamental, ter apoio, carinho e
atenção pode fortalecer demais uma pessoa. Mas devemos ter em mente que quando
existe a necessidade de trabalho técnico somente um profissional poderá ajudar.
Alguns amigos podem ter a sensação de que todo sofrimento
psicológico é “coisa da cabeça da pessoa” e pode ser solucionado com conselhos
ou orientações generalizadas. Alguns já passaram por momentos de dor interna,
mas como não se tratava de quadro clinico diagnosticado, e melhoram por si só
imaginam que todo sofrimento, de todas as pessoas, são iguais.
Algumas pessoas simplesmente não sabem o que fazer e se
afastam. Deixando a pessoa em sofrimento desolada, imaginando ter um problema
sem solução.
O que fazer?
Voce pode dar apoio para esta pessoa, e usar este apoio caso
a necessidade dela seja seja de atendimento medico ou psicológico.
Caso se sinta desconfortável demais, talvez os problemas
dela te afetem, talvez você também tenha seus problemas com os quais não
consegue lidar, talvez se veja perdido quanto ao que falar, o que fazer, você
pode pedir ajuda a outra pessoa ou orienta-la a procurar um psicólogo.
Caso veja que não consegue fazer nada diretamente, não
consegue falar com esta pessoa, peça a outra pessoa que o faça. Não desampare,
veja que não precisa se envolver de forma tão intima caso não consiga.
“Não tenho controle se o dia vai ser bom, se alguém vai
passar mal (saúde), se vai acontecer algum acidente, etc. Entretanto, por
exemplo, tenho controle sobre a vida de uma formiga no caso: ela passando na
minha frente, eu posso decidir se ela vive ou se eu a mato. Ou seja, para
certas coisas eu tenho poder e para outras não... ou nunca temos controle de
nada? Realmente o controle é algo que me instiga muito.”
No caso da formiga, se você perceber que quer matá-la pode
questionar se fará isso para proteger uma criança que está perto e correndo
risco de ser mordida pela tal formiga, mas mesmo querendo fazer isso pode ser
acometido por dilemas de consciência, o quanto seria certo tirar a vida de
outro ser vivo, não seria melhor sair de perto da tal formiga?
Só o fato de ocorrer este dilema podemos pensar que não
temos controle sobre o que fazemos, pois mesmo querendo fazer uma coisa outros
fatores podem influenciar.
Simplesmente sair fazendo tudo o que dá vontade seria como
deixar a vida ser controlada pelo ID, como diria Freud.
ID é uma das estruturas de personalidade presente desde o
nascimento, totalmente inconsciente e inclui comportamentos instintivos e
primitivos.
Uma pessoa que vivesse dominada pelo iD poderia ter asensação de total controle sobre sua vida,
pois faria tudo o que desse na telha. Seria como uma criança que não mede
consequências e sai andando pela avenida sem olhar se vem carros.
Assim começa a falta de controle sobre nós mesmos, com as
consequências, elas nos dizem que fazer tudo o que quer pode trazer péssimos
resultados.
Por outro lado o inconsciente pode nos levar a tomar decisões as
quais não sabemos porque decidimos tal coisa. Podemos casar um uma pessoa
porque nos lembra uma pessoa querida de nossa infância sem ao menos nos darmos
conta disso.
Comemos, e saboreamos a comida típica de nossa cultura
porque é a única coisa que agrada nosso paladar? Ou assim fazemos levamos pelo
apoio do grupo, ou facilidade de encontrar tal comida?
Podemos fazer tudo o que queremos?Talvez possamos tentar fazer tudo o que
queremos. Algumas vamos conseguir, outras não depende só de uma pessoa. Não dá
para obrigar seu chefe a te promover, mas dá para tentar mostrar a ele que vale
a pena te promover.
Você pode fazer tudo o que quiser? – talvez tenha que abrir mão de alguma coisa.
“Eu amo quem eu quiser” Já cantava Renato Russo(... que se dane todo mundo, meu melhor erro
foi você)
Será?
Fazer da nossa vida o que queremos depende até mesmo se
sabemos o que queremos e porque queremos tal coisa.
Algumas vezes queremos coisas por considerar um efeito X mas
podemos nos frustrar. Por exemplo viajar por achar que nos sentiríamos melhor
mas depois descobrimos que nossa cabeça, e seus problemas, foram junto.
Ficar imaginando “vou ter dor de cabeça” pode deixar a
pessoa tão ansiosa e preocupada em ter dor de cabeça que pode acabar sentindo
dor de cabeça.
Ficar muito preocupado com uma viagem pode causar dor de
barriga, enjoo.
Medo de lugares abertos, desamparo, pode dar taquicardia,
suor frio.
Somatização
Os sintomas psicossomáticos são expressos no corpo, não se
transformam em doenças organicas ou seja não lesionam a parte do organismo na qual
se manifestam.
Os sintomas não têm causa física, são de origem psicogênica
exemplo:
náusea, diarreia, constipação intestinal,
incontinência ou retenção urinária, impotência, vaginismo,
dificuldade de chegar ao orgasmo,
palpitações, taquicardia, etc.
Doenças psicossomáticas
São aquelas nas quais se reconhece uma origem psicológica e
onde há sinais detectáveis de lesão no corpo.
Possíveis situações:
O fator psicológico é a causa da doença: dor de cabeça,
dermatites, etc.
O fator psicológico não é a causa da doença, mas é o gatilho
para a crise ou fator agravante da doença: artrite reumatoide, lúpus, asma e
bronquite psicogênicas, psoríase, herpes labial e genital, etc.
O fator psicológico apenas agrava a doença: doenças crônicas
ou incuráveis: cardiopatias, diabetes, Aids, câncer, etc.
A mente pode criar sintomas positivos? Ou eliminar
negativos?