Medo de sair de casa


Existe dois tipos de medo de sair de casa: Agorafobia e insegurança com a própria liberdade. 

 Agorafobia trata do medo de estar fisicamente fora de seu local de conforto
A insegurança com a própria liberdade trata do medo de se mudar e viver em outra casa diferente. 

Tratarei dos dois casos separadamente: 


Agorafobia
Quando a pessoa sente medo de estar nas ruas ou sente ansiedade em utilizar transporte publico indica a possibilidade de estar sofrendo de agorafobia.
Agorafobia é um transtorno de ansiedade que aparece nos quadros de síndrome do pânico. É o medo de ao andar nas ruas, passar mal e não ser atendido. Alguns tem medo de sentir algo no coração como uma taquicardia,  falta de ar, outros tem medo de ter ânsia de vômitos,outros tem medo de sentir vontade de ir ao banheiro e não encontrar os recursos necessários. Com a dificuldade de sair sozinho de casa a pessoa precisa de alguém para lhe dar segurança, para estar junto e ajudar caso passe mal. 
O agorafóbico sente ansiedade de estar em locais ou situações em que a saída seja difícil, como por exemplo multidões, ou um mercado muito grande, ou cujo auxilio possa não estar disponível caso ele tenha uma crise de pânico. Muitas vezes esta pessoa nem sabe que está passando por uma crise de pânico, acredita mesmo que está tendo um ataque cardíaco, mas esta suspeita é eliminada quando chega ao pronto socorro e o médico, após avaliação, diz que não tem nada. Ok, não tem nada organicamente, mas os sintomas, o mal estar e o pavor são verdadeiros. Este é o caso clássico onde se deve tratar a cabeça e não o corpo. E eu torço que os médicos finalmente consigam identificar um quadro ansioso de pânico e não tratem como algo menor, ou algo que deve "passar quando descansar".  Isso pode deixar o  agorafóbico mais confuso, ele sente esse mal estar em situações tipicamente tranquilas, fazendo compras no supermercado, andando livremente na rua, assistindo a um show. Pequenos gatilhos acionam, de forma inconsciente, o medo interno. Como não está claro qual é o conflito interno os sintomas são deslocados para o corpo e para as situações fora de casa. 


Porque o medo surge fora de casa? 
Normalmente a pessoa teve um episódio de pânico fora de casa, trata-se de uma sensação muito desagradável, ninguém quer passar por isso novamente. Seu cérebro quer te proteger e dá um comando, sem que você perceba, para evitar qualquer possibilidade de passar por isso novamente, e a forma encontrada é não voltar aos locais onde já teve alguma crise. Quando a pessoa teve a crise em um local específico o medo fica dirigido apenas a este local, como por exemplos pessoas que não conseguem passar por túneis, outros que não se sentem bem dentro de shoppings. Outras pessoas não identificam o local e generalizam, é como se algo dissesse "não saia, você não sabe o que vai encontrar, fique aqui pois aqui você está protegido". 
Algumas pessoas tem um perímetro delimitado onde pode ir sem se sentir mal. Alguns vão até a esquina, outros só ficam no próprio bairro, outros não passam do portão de casa. 


Insegurança com a própria liberdade
O medo de sair de casa por insegurança não tem nada a ver com a agorafobia. Este é o medo de mudar de residência, morar fora da casa dos pais, ou da casa onde sempre viveu. É o medo da liberdade.
A insegurança com a própria liberdade trata do medo de se mudar e viver em outra casa diferente. 
Este medo pode surgir em situações bem diferentes:
- Você vai casar e claro "quem casa quer casa".
- Você vai estudar em outra cidade.
- Você foi transferido em seu trabalho para outra cidade ou país. 
- Você simplesmente percebeu que já está na idade de ter seu próprio canto. 
- Você tem problemas de relacionamento com um dos moradores de sua residencia atual.
- Seu casamento acabou e você terá que sair de casa. 


Todas as situações acima podem causar medo. O que provoca este medo são os pensamentos disfuncionais, algo do tipo "vou morrer de solidão, não terei aquelas pessoas que já conheço e confio, como vou resolver a questão da roupa a ser lavada, comida, mercado, não conheço nenhum vizinho, é terrível ter que recomeçar". 


Vamos contestar estes pensamentos. Será que eles são verdadeiros? Será que você vai morrer de fome, sede frio? Será que nunca mais fará nova amizades? Será que você é um completo incapaz de resolver questões práticas do dia a dia? 


Podemos também identificar todos os pontos positivos desta mudança, como por exemplo, nosso cérebro é alimentado por novidades e, mesmo que assuste um pouco no começo, assim que você se der o direito de desfrutar as novas situações poderá perceber que é muito motivador viver experiências diferentes.


Se não conseguir superar sozinho saiba que sempre terá um profissional com as técnicas adequadas para lhe ajudar.



*O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo

Ansiedade, como controlar

Ansiedade tem cura como controlar

O QUE É ANSIEDADE - TEM CURA? COMO CONTROLAR?

A ansiedade é uma forma de reação aos perigos, ou seja em principio serve para nossa proteção.  O problema com a ansiedade surge quando passa a níveis desproporcionais onde não mais ajuda na solução de tarefas e passar a impossibilitar o bom desempenho do dia a dia e o equilíbrio emocional.
Caso não esteja conseguindo controlar a ansiedade sozinho, conte com a ajuda de um psicólogo. O processo psicoterapêutico pode ajudar a entender tanto a origem como os caminhos da superação. 

SINTOMAS DA ANSIEDADE

Cada pessoa pode sentir a ansiedade a seu modo mas de forma geral podemos encontrar estes sintomas: Suor frio, taquicardia, dor de barriga, rosto vermelho, sensação de falta de ar, sufocamento, sensação de que o tempo não passa, estranhamento, desrrealização, despersonalização (sensação de que você não é você), ânsia de vômito, vontade de sair correndo, emergência em ter alguém por perto  para dar apoio ou de não falar com ninguém.


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Ansiedade social Tratamento em SP

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS

Qualquer coisa que seja interpretada como prejudicial pode causar ansiedade. E veja bem, este é um ponto interessante, as coisas não são interpretadas da mesma forma por todo mundo, uma pessoa pode ficar extremamente ansiosa no dia anterior a uma prova, talvez a ponto de passar mal, ter insônia, sentir náuseas, etc, mas outra pessoa lidar com a mesma situação de forma natural. Tudo depende da forma como cada um vê, por exemplo uma pessoa interpreta essa prova como uma possível "rasteira" que a vida pode estar lhe dando, acha que por mais que tenha se preparado nunca será bem sucedida, e que será terrível ser reprovada. Mas outra pessoa, aquela que encarou a prova mais tranquilamente, considerou que essa prova é uma das possibilidades da vida dela, e não a única.


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Psicólogo, psicoterapia para ansiedade em SP Av Paulista - centro

COMO SE ACALMAR

A ansiedade pode ser provocada pelo por alguns fatores, um dos fatores que pode contribuir com a ansiedade seria o estresse, nestes casos a saída poderia ser a redução de tarefas e delegação de atribuições. Muitas pessoas dizem ser impossível reduzir as atividades, elas “tem que” fazer dois cursos de idiomas, faculdade, balé, ginástica, atender aos amigos em necessidade...ufa! . O que estas pessoas querem dizer é que seria bem legal se em cinco anos de suas vidas elas conseguissem ter uma formação em nível superior, se tornar bailarinas, estar em excelente forma física, ser consideradas a melhor amiga,

Outras vezes a ansiedade não é causada pelo acumulo de atividades, mas pela incapacidade em lidar com o simples dia a dia. Exemplo: Se o pneu fura esta pessoa se sente como se tivesse uma tonelada de problemas em sua cabeça. Seus pensamentos correm a mil com ideias de que “agora está tudo perdido, nunca vou conseguir resolver este problema”. Neste caso uma opção poderia ser avaliar e reinterpretar os pensamentos disfuncionais da ansiedade. 


Ansiedade engorda emagrece
Ansiedade engorda, emagrece?

PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS

Estes pensamentos são os “advogados de acusação” que temos sentadinhos em nosso ombro  dizendo: ”Hiii, a coisa está feia, agora você está frito, você é um péssimo pai, amigo, profissional e nunca vai melhorar”. 
Muitos dospensamentos disfuncionais estão por trás dos transtornos alimentares, por isso alguns dizem que ansiedade engorda, para outros a ansiedade emagrece. Em cada um destes casos pode haver pensamentos ansiosos do tipo: "Você não conseguiu ir bem, então já que tudo está perdido vá comer o maior hamburguer que encontrar, pelo menos terá algo de bom neste dia". 
Contestar os pensamentos disfuncionais pode ser um dos caminhos na tentativa de controle da ansiedade. 
Outros caminhos seriam a investigação da origem da ansiedade de cada pessoa, seu histórico de vida e situações que possam, de alguma  forma, ter fragilizado. 



Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia  ou psicoterapia  oferecida por um psicólogo

Ajuda emocional


Do que consiste a ajuda emocional?
Referimos-nos à ajuda emocional a todo apoio moral e psicológico que uma pessoa pode receber. Esta ajuda pode vir tanto de um profissional como de pessoas leigas. Todo amigo que te escuta nos momentos de fragilidade está lhe oferecendo ajuda emocional que, muitas vezes pode ser suficiente, mas outras vezes não. O amigo tem boa vontade, tem bom coração, tem tempo para estar ao seu lado, o que muitas vezes é tudo o que você precisa, mas não tem técnicas para elaborar prejuízos quando você passa por quadros clínicos específicos. 

Como identificar a necessidade em receber ajuda emocional profissional? 

Necessita ajuda toda pessoa que se encontra em sofrimento impossível de superar sozinho, ou com ajuda de pessoas ao redor, e que esteja causando prejuízos em qualquer esfera, seja ela pessoal, emocional, psicológico ou material. 

Toda pessoa precisa de ajuda emocional? 

Eu diria que toda pessoa merece apoio.







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 Marisa de Abreu Alves CRP 06/29493-5 - Psicóloga

Tratamento para Síndrome do Pânico

O que é síndrome do pânico?

 A síndrome do pânico pode ser considerada uma “Fobia aos estímulos corporais internos”. Devido a forte ansiedade e stress, há uma falha na interpretação das sensações do próprio corpo quando são percebidos erroneamente como sinal de grande perigo, ou seja, as pessoas portadoras da síndrome do pânico consideram as alterações normais de aceleração cardíaca, respiração ou qualquer outra função corporal como irregular e perigosa. O motivo de o cérebro humano responder desta maneira se baseia no nosso passado pré-histórico, onde humanos precisavam de uma resposta rápida às ameaças físicas, ou seja luta ou fuga.


Como se inicia uma crise de pânico Normalmente a pessoa está realizando alguma atividade corriqueira, em casa vendo TV, andando na calçada, no mercado, etc. Algum pensamento ansioso lhe passa pela mente, pensa em como lidar com seu casamento fracassado, o chefe exigente, pais doentes, etc. Seu organismo reage a este pensamento estressante com o mecanismo de luta ou fuga que a natureza primitiva o dotou e seu corpo inicia a preparação para “lidar com estes problemas” que são: ativar o sistema cardiovascular para melhorar a oxigenação do sangue em caso de precisar sair correndo, libera o conteúdo intestinal para você ficar mais leve em uma luta, você transpira para refrescar durante a fuga, etc. O que seu corpo não “sabe” é que você não vai lidar com seu chefe através da luta física, mas este mecanismo é iniciado automaticamente. Seu cérebro não entende porque seu corpo está reagindo assim e interpreta estas sensações como um ataque cardíaco, perda de controle, etc.


Tratamento para a síndrome do pânico
O tratamento realizado pela terapia cognitiva comportamental pode compor-se de algumas etapas como por exemplo:
-Contestação das crenças irracionais -Exposição interoceptiva -Re-treinamento da respiração -Relaxamento -Prevenção de recaída




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5


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