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Cada vez mais subjetivo e me parece sujeito a
interpretações.
Machismo: frustração quando o outro (homem ou mulher) não
cumpre o papel que ele acredita que caberia ao seu gênero.
Feminista é a pessoa que se opõe ao machista? Ou seria a
pessoa que considera que ambos tem direitos iguais e ajuda no esclarecimento
das necessidades e direitos de cada um.
A função da feminista seria agredir quem a agride? Ou
esclarecer o que abrange o termo “feminino”
Quem define o papel de cada um?Ex: serdona de casa é sinal de machismo? Mas e se estiver de acordo entre todas
as partes?
O que caracteriza machismo não é o que ocorre mas o porque
ocorre. Por exemplo: um homem agride uma mulher, se o faz simplesmente por ela ser mulher
encontramos o machismo agressivo, se o fez por outro motivo ele é agressivo.
Ou por exemplo uma mulher que decide ser enfermeira (ou
arquiteta) porque a sociedade a fez acreditar que não poderia ser medica (ou
engenheira) sofre com o machismo. Mas a mulher que opta por ser enfermeira ou
arquiteta por vocação não estaria sofrendo com o mesmo mal.
Machismo pode ser visto em agressões físicas ou
psicológicas.
O machismo não oferece benefícios aos homens
Homem que não consegue ter iniciativa com mulheres
proativas, por serem proativas, e devido ao seu machismo as rejeita. Este homem
sofre com seu próprio machismo.
Psicóloga formada pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC-SP) em 2006 e especialista em Terapia Clínica
Analítica-Comportamental pelo Núcleo Paradigma de Análise do Comportamento
(2009). Possui também formação em atendimento extraconsultório em Terapia
Cognitivo-Comportamental pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, em Orientação
de Pais e Desenvolvimento Infantil.
Além da experiência clínica com orientação de pais e atendimentos
de adolescentes, adultos e idosos com queixas diversas, já desenvolveu
trabalhos com crianças em situação de risco pela ONG Clínica Comunitária GREI
(CCG) e atuou na área da saúde mental no Centro de Atenção Integrada à Saúde
Mental da Santa Casa de São Paulo.
A Ajuda Terapêutica
A Análise do Comportamento é uma ciência que tem por
objetivo entender o que leva as pessoas a se comportarem da maneira como o fazem.
O propósito dessa ciência com esse conhecimento é o de ajudar o ser humano a
identificar o que lhe causa sofrimento para modificar sua forma de agir em
virtude de uma melhor qualidade de vida.
Esse trabalho é desenvolvido por meio de uma relação única que
se baseia na confiança, na compreensão, no respeito e no compromisso com a vida
do cliente. Assim, a partir dessa relação, a pessoa pode encontrar meios para
olhar-se, avaliar o próprio comportamento e os das pessoas ao seu redor e decidir
o que fazer com a problemática. Isso porque nessa relação o cliente não será
julgado ou avaliado como certo ou errado, apenas terá espaço para entender o
que está acontecendo consigo e o que gostaria de fazer com seu sofrimento e
dificuldades.
Além da terapia individual, é oferecido também o trabalho de
orientação de pais. Nessa modalidade de atuação o terapeuta ajuda os
pais/responsáveis a encontrarem caminhos viáveis a eles para contribuir com o desenvolvimento
e a formação de seu filho, pensando sempre no adulto que esperamos que essa
criança seja um dia.
Nessas sessões vamos conversar sobre como colocar regras e
limites, o manejo das brigas e do ciúme entre irmãos, maneiras de contribuir
com a construção de uma autoestima mais sólida e saudável, ensinar o caminho da
autonomia e da responsabilidade, assim como dos valores e da avaliação de seus
próprios atos. Vamos falar também sobre como ajudar a criança ou o adolescente
a lidar com seus sentimentos, uma vez que essa habilidade será de grande
importância em toda a sua vida.
Em decorrência do trabalho desenvolvido na relação
terapêutica, o cliente é capaz de construir resultados sólidos e adquirir um
aprendizado que carregará consigo para o resto de sua vida: a habilidade de
avaliar, identificar e alterar o que lhe gera sofrimento, tornando-se capaz de
construir sua própria felicidade.
- que não gosta de colaborar em casa ou entre os amigos com
nada ,
- sempre deixa tudo para os outros fazerem
- parece que não enxerga a necessidade de colaboração nos
afazeres domésticos ou no trabalho
- aquele tipo que se puder deixa sempre pra alguém fazer o
que tem que ser feito
- como lidar com essas pessoas
- o que fazer pra que a pessoa entenda que ela
"tem" que colaborar sem gerar brigas
Já vi alguns comportamentos serem classificados como
“folgados”, por exemplo:
Pessoa que se faz de distraída na hora de pagar a conta de
forma que outros paguem o que lhe seria devido.
Pessoa que arranjam desculpas de forma a não arrumarem seu
quarto, lavar sua louça ou guardar seus pertences.
Pessoa que elogiam outras para que estas façam o que seria
esperado dela, como por exemplo uma tarefa da escola ou da empresa.
Aquele que se diz sem tempo e adia suas tarefas de forma que
alguém acabe fazendo por ela.
O que não vê necessidade em realizar certas tarefas onde todos
os outros veem como muito necessário. Por exemplo falar com um cliente
insatisfeito.
Podem ser vistos em casa, na empresa, na escola, no clube,
igreja... enfim em todos os lugares onde há interação humana.
Entendendo este comportamento – ou, um pouco de advocacia do
diabo:
Não acredito que todas as pessoas classificadas como
folgadas o façam por má fé. Ou seja, acredito que esta classificação é dada por
aquele que ficou irritado com a atitude do outro e o julga baseado nos
resultados de seus comportamentos, ou seja, no final alguém faz o serviço que
deveria ser dele.
Vamos considerar que exista sim uma parcela deste grupo
denominado “folgado” como sendo a pessoa que mal intencionadamente tenta formas
de se livrar do trabalho e abusa da boa vontade do outro.
Mas em alguns casos podemos encontrar pessoas que tem
percepções diferentes no que se refere às prioridades. O que pode ser muito
obvio para um pode ser visto de forma totalmente diferente por outro. Por
exemplo, enquanto um considera que é necessário falar com o cliente insatisfeito,
este considerado folgado, considera que se der tempo para que o cliente se
acalme poderá acessa-lo num momento de maior possibilidade de compreensão, e
devemos notar que independente de identificar quem estaria correto, ele tem uma
linha raciocínio e não está sendo displicente.
Em outros casos vemos pessoas que não são proativas por
sentimento de inferioridade, ou seja não fazem o que é esperado delas por não
se sentir competente, e não por serem folgados.
Não devemos descartar os que realmente são distraídos. Por
exemplo, ao conviver com um portador de TDAH veremos como a distração pode
influenciar a rotina de alguem.
Não é porque alguém foi considerado folgado que
necessariamente a pessoa que fez esta avaliação seja dona da verdade.
E por falar em empatia, a qual a pessoa denominada de
“folgada” pode tanto ser vítima da falta de empatia dos que estão à sua volta,
como também carecer desta qualidade de entendimento do outro através de seus
sentimentos, ou seja não se compadece daquele que está realizando o que seria
de sua responsabilidade.
Como lidar?
Em primeiro lugar tentando entender o comportamento do
outro, ao invés de concluir rapidamente que se trata de alguém agindo
maldosamente podemos avaliar se esta pessoa é insegura, distraída, tem outras
formas de pensar sobre o assunto. Ser assertivo pode ser o melhor caminho, ou
seja, colocar de forma afirmativa o que deseja desta pessoa, ouvi-la, tentar
entrar em um acordo quanto a melhor solução possível.
Como fazer para que esta pessoa entenda que ela tem que
colaborar?
Algumas coisas fogem de nossa alçada. Decidir que o outro
“tem” que fazer alguma coisa pode ser complicado. Talvez apenas as pessoas que
realmente tenham algum poder sobre o outro consiga mostrar as consequências por
não fazer, como por exemplo uma mãe que pode colocar o filho de castigo, um
chefe que pode demitir, um amigo que pode se afastar. Outras pessoas podem
tentar esclarecer esta pessoa e ajuda-la a ser mais consciente.