Entrevista cedida pela psicóloga Selma Alves para revista Glamour
Quando um casal está preparado para frequentar uma casa de swing?
Quando já foi intensamente conversado a decisão de
frequentar casas de swing, quando o desejo é de ambos, já foram acordadas as
regras, limites e todas as fantasias de forma transparente e
principalmente se é desejo do casal tal prática, se for desejo apenas de um
poderão surgir vários problemas.
O que é importante para as mulheres, que geralmente sofrem com repressão sexual, precisam saber sobre a prática do swing antes de topar qualquer troca?
A base do problema está no sofrimento, pois é possível
passar por repressão sexual e não sofrer com isso.
A mulher que sofre com a repressão sexual, normalmente não
tem seus valores e crenças bem elaboradas e definidas, e normalmente observa-se
impactos na auto estima, na autonomia e liberdade para decidir o que quer para
si própria independente da opinião alheia.
É importante que a mulher esteja bem consigo mesma, antes de
decidir se disponibilizar a uma relação de entrega sexual com diversos
parceiros, a consequência disto poderá ser diversos traumas.
Como escolher o outro casal? O que levar em conta?
Este também é um critério que deve fazer parte da conversa
do casal antes da prática do swing.
O outro casal e/ou outros parceiros deverão ser escolhidos
mediante critérios aceitáveis e concordância de ambos os membros do casal.
Como se preparar para ir pela primeira vez a uma casa de swing?
Conversar sobre:
- status da
relação, normalmente o casal procura este “estilo de relação” para apimentar,
trazer novas emoções e novidades para a relação que está se desgastando, e
neste caso a decisão pelo swing poderá ter efeito contrário, ou seja, piorar
ainda mais a situação,
- os membros
estarem de acordo com a decisão, espera-se aqui que nenhum dos membros decidam
ir pela primeira vez como o objetivo de atender à pressão do parceiro,
- conversarem
quando irão, qual o comportamento a ser adotado no local quando um dos dois não
aceitarem determinada situação, o que será aceito e o que não será aceito, qual
o critério de escolha dos demais parceiros, e outros aspectos já conhecidos
pelo estilo do casal.
E se pintar ciúme?
Alguns casais tem utilizado esta forma de relacionamento
sexual para apimentar a relação e dar novas emoções, o que no parceiro ciumento
já poderá deflagrar uma “guerra declarada”.
O ciúme também deve ser um medidor na decisão de optar pela
prática do swing e ambos os membros do casal deverá se auto avaliar para
observar o que será suportável, assim como a atitude a ser tomada pelo casal se
no local do swing venha a surgir o sentimento de ciúme.
Como garantir a segurança na hora de fazer a troca?
(Obs. Não entendi que tipo de segurança)
Segurança quanto à integridade física do casal:
indispensável o uso de métodos contraceptivos e de doenças sexualmente
transmissíveis.
Segurança emocional: imprescindível maturidade emocional
para tal prática, exemplificando: auto estima, consciência plena de si mesmo
(a) e do (a) parceiro (a), facilidade em relacionar-se com alguém sem risco de
vínculo emocional.
E se o homem não gostar da experiência, mas a mulher sim. O casal deve insistir?
Tenho visto em consultório tamanha consequência da decisão
pelo swing/troca de casais pelo sentimento velado de arrependimento, não
tolerância em ver o parceiro (a) com outra pessoa.
Na maior parte destes casos, insistir nesta prática pode
significar expor o parceiro a uma forte violência emocional além de fazer
surgir ou intensificar problemas já existentes na relação.
Que tipo de regras o casal deve ter para praticar swing?
Cada casal tem sua funcionalidade, afinidade e valores. É
importante que o casal estabeleça as regras que sejam congruentes com estes
aspectos.
Como escolher a casa ideal para ir pela primeira vez?
Através de pesquisas no site para visualização do local, contato
com os representantes da casa a fim de saber sistema interno e suas
funcionalidades.
Atualmente, estes estabelecimentos possibilitam ao casal
iniciante apenas observarem, sendo também uma opção para decisão quanto à
participação ativa.
E se, no meio da prática, um dos parceiros não se sentir bem com a experiência?
Ter maturidade para identificar e assumir o momento e a
decisão de parar, se colocar como ser prioritário de toda a relação
independente da resposta comportamental do parceiro no momento.
Este também é um critério a ser acordado no momento da
decisão pela iniciação do swing. Diz respeito à própria individualidade.
Dê um conselho para casais iniciantes no swing.
Decidir pelo Swing como uma tentativa desesperada de inserir
novidade à relação, ou como uma forma “honesta” de realizar as fantasias é uma
opção, mas não a decisão ideal se houverem lacunas na relação a dois.
No entanto, a decisão pela prática do swing leva pessoas com
sequelas emocionais a procurarem a psicoterapia objetivando de refazerem das
consequências da decisão.
É importante observar há diversas outras opções para
apimentar uma relação.
Selma Alves da Silva
Psicóloga
CRP 06/95648
Selma Alves da Silva - Psicóloga CRP 06/95648
Atende à adulto à idoso. Casal. Família. Psicoterapia Cognitivo Comportamental.
Atende à adulto à idoso. Casal. Família. Psicoterapia Cognitivo Comportamental.
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