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Diferente da autoestima, que pode levar ao narcisismo e
não pode ser confundido com auto piedade (que é a pena de si).
Na autoestima a pessoa precisa se sentir acima da média. Nos
comparamos com os outros e assim 3 destes resultados podem não ser favoráveis
psicologicamente: ganhar, perder ou empatar.
A busca da auto estima pode ser algo que nos ajuda a ter uma
auto imagem não ordinária e sem brilho
A compaixão seria, então, na visão budista e oriental, o
desejo de todos os seres vivos se libertarem do seu sofrimento.
Autocompaixão - Envolve estar aberto ao sofrimento dos outros, o desejo de
os ajudar, tolerância, paciência,
bondade e uma atitude não crítica, reconhecendo que todos os seres humanos são
imperfeitos e cometem erros. Do mesmo, modo a auto-compaixão implica estar
aberto ao próprio sofrimento, experienciando sentimentos de calor, de cuidado e
de compreensão consigo mesmo, numa atitude de observação curiosa e de
compreensão não avaliativa em relação ao nossos erros e inadequações e
reconhecer as nossas experiências como parte duma experiência humana.
É por isso que a auto compaixão se distingue da auto-pena ou
auto comiseração pois quando os indivíduos sentem pena de si próprios, experimentam
um forte sentimento de desligamento e afastamento dos outros, envolvem-se totalmente
nos seus problemas.
Ter uma verdadeira atitude auto-compassiva pressupõe desejar
bem-estar ao eu, encorajá-lo a mudar de forma calorosa quando necessário e a retificar
padrões de comportamento disfuncionais e dolorosos. A auto-compaixão pode ser
vista como uma estratégia de regulação emocional onde os sentimentos e
pensamentos negativos não são evitados, mas sim encarados com uma consciência
clara. As emoções negativas são transformadas em estados emocionais positivos,
permitindo uma adoção de ações mais apropriadas e eficazes ).
A auto compaixão perante experiências de fracasso oferece atitude
compreensiva, de calor e tolerância, reconhecendo que ser imperfeito e cometer
erros faz parte da experiência humana, ou seja, algo que acontece a todos e não
apenas “a mim”.
Encarar a nossa experiência como parte da condição humana protege-nos
do egocentrismo permitindo-nos lidar melhor com o sofrimento e manter o sentimento
de conexão aos outros. É por esta razão que a auto-compaixão pode ser um
componente importante da inteligência emocional.
Origem na Infância: quando os pais (ou outros
significativos) não oferecem segurança, confiança e são ameaçadores (humilhação,
abuso, negligência, critica e vergonha) as crianças que foram sistematicamente
criticadas, subordinadas e ameaçadas ou que não se sentiram cuidadas e seguras,
protegidas e amadas não se tornam capazes de de procurar calor, compreensão e
tranquilização, apresentando raiva, ansiedade e submissão.
Autocompaixão significa tratar a si mesmo com gentileza e cuidado. Se sentir bem consigo
mesmo sem ser melhor do que os outros.
Sabendo que o ser humano é imperfeito nos sentimos
conectados aos outros quando falhamos em vez de se sentir isolado.
Auto compaixão ajuda a evitar fazer críticas destrutivas a
si mesmas ou fazer generalizações negativas (do tipo “eu SEMPRE
estrago tudo”). Além disso, elas veem seus problemas e falhas como parte normal
da condição humana. Sem dramas.
As pessoas podem achar que a autocrítica as motiva e, se não
forem duras consigo mesmas. Mas os estudos mostram que a autocompaixão não
promove o rebaixamento dos padrões das pessoas – a diferença é que, nesses
casos, se elas não atingirem seus objetivos não será o fim do mundo, porque
elas não determinam seu próprio valor com base no sucesso.
Como desenvolver autocompaixão
Mas como você pode desenvolver essa atitude? Uma pesquisa
recente da Universidade da Califórnia em Berkeley concluiu que uma forma
eficiente de conseguir isso é mostrando gentileza e compaixão a outras
pessoas. Apoiar outras pessoas, não induzi-la a fazer o que queremos, não ser
controladoras, mas ajudar e apoiar aceitando-as.
O Treino da Mente Compassiva
Se destina tanto a desafiar ou a reestruturar pensamentos disfuncionais
negativos acerca do eu, visando a descoberta de novos recursos do self e a
criação de novos padrões de organização da mente.
Referencias:
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
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Excelente explicação, facil de entender. Para mim que cuido de pessoas exsencial para saber lhe dar com este tipo de sentimento que não desenvolve nada de bom se não souber como falar sobre isso no individual.
ResponderExcluirExcelente explicação, facil de entender. Para mim que cuido de pessoas exsencial para saber lhe dar com este tipo de sentimento que não desenvolve nada de bom se não souber como falar sobre isso no individual.
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