Péssimas escolhas Quando fazemos coisas que nos prejudicam por pura escolha







Péssimas escolhas  -
Quando fazemos coisas que nos prejudicam por pura escolha.


Nem tudo depende de nossas escolhas.

Sempre entraremos em situações onde somos colocados
independente de nossa vontade.
Podemos nos candidatar a vaga dos nossos sonhos, na empresa
que adoraríamos trabalhar, sabemos que temos competência, mas não somos
escolhidos e não temos o poder de influenciar a decisão do outro mais do que
mostrar nosso currículo e interesse.
Se você tem interesse por uma pessoa, seja uma paquera ou o
desejo de se tornar amigo desta pessoa, faz de tudo da melhor forma possível,
mas ainda assim é ela que deve responder afirmativamente para que esta relação
aconteça.
Se alguém tropeça em você, dá um esbarrão ou bate no seu
carro, você não pode ser responsabilizado.

Mas, em todas estas situações você pode escolher como vai
agir e reagir. Será que pode?

- “Vida = 10% do que acontece com a gente + 90% como você reage
as estas coisas”. Ok, mas a questão é temos total livre arbítrio para decidir
como reagir a cada uma das coisas que nos acontecem? Traumas e memorias
emocionais entram “de fininho” em nossas escolhas. Uma pessoa que tenha sido
ignorada em sua infância pode não escolher agir com agressividade quando o
garçom não a escuta, mas pode fazer coisas que a envergonham num restaurante.
Quando atendia em consultório sempre recebia pessoas que
faziam muitas coisas das quais se arrependiam de imediato. Ou nem se arrependiam
mas sabiam que tal coisa era prejudicial ou reprovável. Ou seja, faziam
péssimas escolhas. Por exemplo, pessoas que traiam seus cônjuges, bebiam
demais, usavam drogas, insistiam em ficar num relacionamento onde claramente o
magoava.
Escolhas também são as coisas que decidimos não fazer: Não
estudar mais, não falar com aquela pessoa que está errando contigo, não
estender o horário de trabalho quando claramente há demanda, não recusar clientes
que invadem o espaço, etc.

Qual nosso real domínio sobre o que fazemos? O quanto
podemos mesmo escolher?

Muitas vezes as escolhas ruins se dão pela sensação de
paralisia, parece que simplesmente se deixar levar seria a única opção. Tanto
se deixar levar pelo impulso próprio como pela dica ou convite do outro.
Vamos ao cinema ver filmes que não nos interessa porque não
conseguimos falar não para o amigo, compramos coisas que não queremos porque
não conseguimos argumentar com o vendedor.
É possível que algumas pessoas bebam demais porque não
conseguem ficar de fora da turma que “enche a cara”, sentir-se excluído seria
pior (para ele) do que acabar com sua saúde e relacionamento com a família. Ok,
falando assim fica obvio qual seria a escolha correta, mas porque no momento da
decisão a escolha acaba sendo a pior possível?

Então porque continuamos com estas escolhas erradas?

Traumas, memórias emocionais, carências levam as pessoas a
fazerem coisas que não são boas porque em algum cantinho de suas mentes ela
acreditou que aquilo a estava suprindo.

O que fazer para sair dessa?

Conhecer as profundezas de sua mente e identificar quais
suas reais necessidades para que assim você não escolha mais estes atalhos que
num primeiro momento pareceu tão atraente, mas a curto e longo prazo se mostram
um verdadeiro desastre.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seus comentários são bem vindos: