Pais que não permitem que a filha namore
A influência do pai nos relacionamentos da filha
Em primeiro
lugar é importante identificar a amplitude desta constatação: “O pai não quer
que a filha namore”
É comum
pessoas considerarem que quando isto acontece é porque o pai está com uma
postura “egoísta” e não quer a felicidade da filha ou até que tenha ciúmes da
filha como se ela fosse também uma “mulher” sua.
Mas talvez
haja outras variáveis a serem consideradas como por exemplo: O pai não quer que
a filha sofra com possíveis rompimentos ou com rapazes que não estão
interessados em relacionamento respeitoso como por exemplo medo de que o rapaz
esteja apenas interessado em se mostrar para os amigos, ou que não tenha
consideração pelos sentimentos da garota.
Como também
é possível que não seja verdade que o pai não queira que a filha namore, mas a filha,
ou outra pessoa, chegou a esta conclusão pelo fato do pai determinar horários
para filha voltar para casa, ou que o pai defina o tipo de roupa que ela deva
usar.
Existe também a possibilidade de analisarmos esta situação tanto pelo aspecto emocional por parte da filha como por parte do pai:
PAI: Quando um pai procura um atendimento
psicológico e declara que tem dificuldades em aceitar que sua filha tenha
relacionamentos amorosos é possível que o psicólogo ajude-o a tentar entender o
porquê desta postura: Será que ele tem medo de ver que sua filha não será
criança para sempre? Será que ele tem algum distúrbio no qual fantasia sua
filha como um objeto de desejo seu? Será que ele tem medo que ela se envolva
com pessoas que a farão sofrer? Será que ele não acredita na possibilidade da
filha administrar os problemas típicos de todo relacionamento? Será que ele
está projetando a si mesmo quando esteve nesta fase de iniciar namoros e teme
que a filha sofra o mesmo que ele? Será que ele sabe dar liberdade à filha?
Será que a coloca em um altar onde será protegida de todos os males do mundo?
FILHA:
Quando a filha procura atendimento psicológico devido a dificuldades com seu
pai no assunto relacionamentos creio que o foco deve ser a filha, e não tentar
entender o pai como um paciente que faltou a consulta.
Podemos
trabalhar a possibilidade da dificuldade desta filha em se relacionar com seu
pai e comunicar seu desejo de iniciar relacionamentos, uma parte do processo
poderá ser o de entender seu pai, mas outro ponto importante é o de entender a
si mesma. O quanto ela mesma quer iniciar sua vida afetiva? O quanto está
preparada para isso? O quanto está disposta a ser assertiva para se colocar
diante de sua família neste novo passo em sua vida?
Mas ao mesmo
tempo a filha, se for uma adolescente, deverá saber que seus pais ainda são os
responsáveis por ela, por sua educação e proteção e sendo assim haverá normas a
serem seguidas. Cada família terá seus valores e normas conforme seus costumes.
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
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