Gentileza oferecida pelos fortes - Com vídeo




Somente os fracos são cruéis, a gentileza só pode ser esperada dos fortes - Leo Buscaglia

Crueldade x Agressividade
Crueldade é necessária para auto conservação porque possibilita nos posicionarmos nas situações. Ela está relacionada à ação.
Todos os seres humanos (e inclusive os animais) trazem consigo um impulso agressivo.
Nas sociedades ocidentais, bastante competitivas, a agressividade costuma ser aceita e estimulada quando sinônimo de iniciativa, ambição, decisão ou coragem.
Na infância, a agressividade é usada pelas crianças para conseguir o que quer. É uma espécie de reação quando se sentem frágeis e inseguras.

Perversidade:
A perversidade está também na relação do dia-a-dia, e não só nos grandes massacres. A dominação atrelada à crueldade pode encontrar-se num chefe autoritário, por exemplo”.

Opressores: praticam atos cruéis com indiferença = perverso, aquele que o faz por prazer = sádico.

Freud:  para viver em sociedade o homem não poderia fazer tudo aquilo que deseja, quando e como quiser, criando, desta maneira, uma tensão constante entre os interesses pessoais e as exigências da cultura.

Crueldade em grupo:
Quando se está em grupo, há uma certa desinibição para descargas de ordem não racional. Em uma massa, as pessoas tornam-se anônimas e se sentem libertadas para fazer o que sentem vontade, ou para seguir o que fazem os outros. 

Lider: Quando o grupo é coordenado por um líder este passa a representar um ideal para os membros, que passam também a identificar-se entre si. As diferenças existentes entre grupos (quaisquer que sejam elas) são vistas como uma ameaça, como algo intolerável, e por causa desta ameaça torna-se justificável a sua destruição.

 Sindrome de Nuremberg: A capacidade humana para a crueldade - Em 1963 o psicólogo Stanley Milgram desenvolveu um teste para medir a propensão das pessoas a obedecer uma autoridade quando ordenados a ferir outra pessoa.  As cobaias foram separadas em 'Professores' e 'Alunos'. Os professores fora instruídos a dar um pequeno choque elétrico nos alunos a cada resposta errada. E a cada resposta errada o choque deveria ter a intensidade aumentada. Independente dos gritos e contorções doa alunos (que eram na verdade atores contratados), os professores continuavam a aplicar choques cada vez mais severos, enquanto o instrutor do experimento continuasse ordenando. Os 'professores' continuavam a tortura mesmo após os alunos simularem a inconsciência!

Lição: A moral é posta de lado frente a uma autoridade.









Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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