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O que fazer quando não suportamos uma pessoa e que não
queremos conviver com ela
Existem alguns termos que definem este tipo de situação: Não “suportar”
- Raiva, antipatia, desprezo, não aceitação de certas ações,
não concordância com ideias ou ações, intolerância, aversão, etc
- Quem não suportamos? Conforme o tipo de interação haverá
motivos e formas diferentes de lidar. Ex: chefe, colega de trabalho, marido,
parente, filho, etc.
Será que consideraríamos agradáveis todas as pessoas que se
esforçam em ser simpáticas e atenciosas?
Será que consideramos agradáveis todas as pessoas que os
outros consideram agradáveis?
Não gostar de conviver com as certas pessoas tem muito a ver
com nossas expectativas. Quanto mais abertos somos em relação ao que pode ser
interessante mais ampliamos o leque de relacionamentos.
As vezes sabemos porque a interação não ocorre de forma
satisfatória:
- A pessoa tem ideias discordantes
- A pessoa (ou você) é preconceituoso
- A pessoa tem ações desagradáveis: fala muito alto, toca
nas pessoas, etc.
- A pessoa cometeu um crime.
- A pessoa fala demais de si mesmo, ou pergunta demais sobre
você.
- A pessoa tem exatamente as mesmas características que você
não gosta de reconhecer em si mesmo
As vezes simplesmente “o santo não bate”.
As vezes usamos como desculpa, mesmo que inconsciente um dos
pretextos acima para não queremos contato com a pessoa, sendo que a verdade pode
ser algo mais interno e subjetivo.
O que fazer quando não suportamos alguém? : Entender porque
não a suporta e usar este material para o autoconhecimento e treinar
assertividade.
Creio que o trabalho mais interessante nem seria identificar
como evitar pessoas que não suportamos, mas entender o porquê não as
suportamos.
Motivos internos, até mesmo inconscientes, pelos quais não
suportamos outras pessoas:
- Ela lembra alguém de nosso passado que não nos fez bem.
- Ela lembra a nós mesmos em outros momentos os quais não
gostaríamos de reviver.
Caso percebamos que o momento seria de realmente tomar uma
posição diante desta pessoa podemos treinar assertividade, ou seja, desenvolver
formas de nos colocarmos afirmativamente sem permitir que outras pessoas nos
prejudiquem concreta ou emocionalmente. Saber que podemos ser neutros, podemos
considerar possibilidades ou seja, talvez a pessoa não seja exatamente aquilo
que imaginamos,
Marisa de Abreu Alves
Psicóloga
CRP 06/29493
Psicóloga
CRP 06/29493
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