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O que é Neurose

Palavra que caiu no uso popular quando querem usar algo que identifique algo como sinônimo de  “loucura” ou “pessoa perturbada”. Cada qual usa este termo conforme o momento, como por exemplo para designar pessoas que:
- explodem ou não tem reação racional para uma determinada situação, por exemplo grita porque tem fila no restaurante
- pessoas em dificuldade de adaptação a uma nova realidade como separação por exemplo
- adultos com reações típicas infantis por exemplo faz careta quando contrariado.
- quando a pessoa reage hoje, com as pessoas de seu “universo” atual com as reações que correspondem a outra época e pessoas.

O negócio é que quando um leigo tenta “diagnosticar” outra pessoa pode acabar usando o termo simplesmente pelo desejo de agredir ou quando tenta desmoralizar o outro por não concordar com ele.
Este termo quando usado por leigos podem estar se referindo a falta de logica e verdade no que o outro está falando ou fazendo, por exemplo, uma pessoa que trai seu parceiro, mas considera que não foi descoberto pode chama-lo de neurótico quando este desconfia e o acusa de traição.

O uso da palavra neurótico como sinônimo de louco, além de ser pejorativo, é incorreto sob o ponto de vista médico.

O medico escocês Willian Cullen em 1787 usou o termo para designar “desordens dos nervos”.

Origem da palavra neurose

Neurose deriva da palavra grega neuron (nervo) com o sufixo osis (doença ou condição anormal).
Mas termo neurose foi mais utilizado por Sigmund Freud e Carl Jung mais de um século depois.
Psicanálise: Do ponto de vista psicanalítico a neurose é decorrente de tentativas ineficazes para lidar com conflitos e traumas inconscientes

Do Ponto de Vista da Psiquiatria

A psiquiatria compreende as neuroses como transtornos menores em relação às psicoses. Isso é atribuído ao fato de o neurótico preservar em sua personalidade alguns critérios de avaliação da realidade semelhante ao padrão comum.



O que são neuroses?


São transtornos afetivos (do humor)  que levam as pessoas a experimentar sentimentos e reações incomuns e/ou incontroláveis, com perfeita conservação do juízo de realidade. Assim, um neurótico fóbico pode sentir intenso medo ante uma situação ou um objeto que ele saiba não representar nenhum perigo.
De acordo com o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais), o DSM IV, a neurose é um quadro no qual o paciente tem uma reação psicológica exagerada em relação a uma experiência vivida (o popularmente chamado de trauma psicológico). O neurótico possui plena consciência do seu problema. A neurose é uma maneira da pessoa ser e reagir à vida.

A psicose, por sua vez, é classificada pelo DSM IV como sendo um quadro no qual há comprometimento do funcionamento mental e perda da noção de realidade. Ela se manifesta por delírios, alucinações, mudança súbita de sentimentos, perda de memória, etc.

Neurótico x psicótico

Perceber e julgar a realidade o distingue os neuróticos dos psicóticos, que exibem uma alteração do juízo de realidade. Em termos clínicos isso significa que os psicóticos em geral apresentam delírios e os neuróticos não.

Transtornos do humor (ou afetivos) são enfermidades em que existe uma alteração do humor, da energia (ânimo) e do jeito de sentir, pensar e se comportar.

Tipos de neurose mais comuns na bibliografia.

Neurose Fóbica - o sujeito exterioriza sua angústia através das fobias, que é resultante da fixação da angústia sobre situação ou objeto, o neurótico fóbico aproxima-se do sujeito angustiado, porém, mantém um comportamento de evitação do objeto que teme, como meio para escapar da sua angústia.
Neurose Obsessiva – se caracteriza por uma elevada freqüência de pensamentos obsessivos, que mantém o sujeito em conflito permanente; estabelece uma relação com o mundo exterior que se manifesta por meio de ritos conjugatórios.
Neurose de caráter, de abando no de destino, etc.



Referencias: 
http://www.medicinanet.com.br/cid10/1542/f48_outros_transtornos_neuroticos.htm
http://www.abc.med.br/p/psicologia..47.psiquiatria/220200/neuroses-o-que-saber-basicamente-sobre-elas.htm>. Acesso em: 30 jan. 2017.
Nasio, J. D. (1991). A histeria: teoria clínica e psicanalítica. (V. Ribeiro, Trad.) Rio de Janeiro: Zahar.
Macedo, M. M. K. (Org.) (2005). Neurose: leituras psicanalíticas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2. Ed.
Henckel, M. & Berlinck, M. T. (2003) Considerações sobre inibição e sintoma: distinções e articulações para destacar um conceito do outro. Estilos da Clínica. 3(14), 114-125.
Andrade, L. F. G. de. (1995). Comunicação apresentada no Encontro de Medicina Psicossomática. Pernambuco.
Oliveira, I. H. P. (2011). Paranóia e Neurose Obsessiva. available on http://www6.ufrgs.br/psicopatologia/wiki/index.php/Paran%C3%B3ia_e_Neurose_obsessiva
Allen, W. (2002). Dirigindo no Escuro.[filme-vídeo] DreamWorks. EUA.







Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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