TPM Como lidar
Como age a mulher emocionalmente na TPM, tempo de duração, comportamentos, e como lidar com isso (o companheiro)?
Em 2012 entrou no DSM V para categoria dos transtornos
depressivos - TRANSTORNO DISFÓRICO PRE MENSTRUAL
“Como age emocionalmente?” – comportamento Emocional – O que ela faz movida pelos seus sentimentos
Essa pergunta deixa claro como o comportamento movido por
emoções intensas podem ser desconfortáveis para quem está próximo.
Talvez a mulher na TPM, tenha suas emoções mais afloradas passe
a ser mais sentimental, explosiva, emoções negativas venham mais à tona do que
seria a rotina, e isso pode causar aversão a quem está próximo.
Sintomas emocionais e comportamentais da TPM
Este período parece ser propício a distúrbios psíquicos, com
elevação das taxas de admissão hospitalar, atendimento em emergências,
tentativas e consumação de auto-extermínio, crimes violentos, acidentes,
prescrições de antidepressivos e uso abusivo de cigarros e outras drogas.
Também é descrito aumento na freqüência de crises de pânico, de bulimia e
agravamento de sintomas ansiosos, depressivos, obsessivo-compulsivos, impulsos
cleptomaníacos e para compras excessivas ou mesmo agravamento e aparecimento de
sintomas psicóticos no período pré-menstrual. A questão estabelecida por esses
achados é determinar em qual extensão o fenômeno é resultante das
características hormonais da mulher adulta mais do que dos fatores ambientais,
domésticos ou socioculturais.
Talvez o fato de serem percebidos como comportamentos e
emoções “não verdadeiros” , uma vez que passam depois da TPM dão a impressão de
que não se tratam do que a mulher realmente pensa ou sente. Pode ser
desgastante lidar com a TPM pois pode dar a impressão de que o companheiro, ou
quem estiver por perto, estaria perdendo tempo em lidar com isso tudo.
Digo isso porque eu percebi, em minha experiência clínica,
que pessoas com transtorno borderline, que algumas vezes se assemelha a TPM em
alguns aspectos como por exemplo essa intensidade emocional, mas não tem fim
previsto, costumam ter companheiros e pessoas que se sentem unidas e próximas
mesmo com todos os transtornos causados. Esta pessoa é vista como “intensa”, o
que pode ser atraente para algumas pessoas.
Duração: De 10 a 2 dias antes da menstruação e se mantem até
uns 2 dias depois do inicio da menstruação. Em diversos estudos encontrei
menção de 3 a 95% das mulheres com sinais de TPM.
Responder o tempo de duração pode ser uma cilada, pois o
companheiro poderia cobrar o termino da TPM quando cada mulher é única e tem
suas características próprias. A única coisa que podemos dizer é que dura menos
de um mês, por motivos óbvios.
O que causa
Muitas teorias têm sido propostas, porém, sem
conclusão definitiva, para que um único fator explique a sintomatologia e patofisiologia do TDPM. Assim
como em outros transtornos do humor femininos, o papel dos hormônios sexuais
tem importância central; entretanto, os estudos não confirmaram nenhuma
correlação entre TDPM e excesso de estró- geno, déficit de progesterona,
abstinência de estrógeno ou mudanças nas taxas de estrógeno/progesterona.
Estudos de tratamento sugerem que progesterona e progestágenos podem, na verdade,
mais agravar do que melhorar os sintomas (Steiner, 1997). O consenso atual
sugere que a função ovariana normal – e não algum desequilíbrio hormonal – seja
o desencadeador dos eventos bioquímicos relacionados ao TDPM
Como lidar com a TPM?
Sinto nessa pergunta uma necessidade de
receita pronta. Uma lista de coisas a serem ditas ou feitas que melhoraria o
bem estar do companheiro. Espero que tenha alguma intenção também no bem estar
da companheira com TPM.
Talvez a melhor forma seja leva-la ao medico, identificar
possibilidade de medicações, um psicólogo poderia ajuda-la no autoconhecimento
e a lidar com as situações problema nesta fase, por exemplo não tomar decisões
como pedir demissão ou terminar namoro nesta fase.
Talvez a pergunta deste rapaz seja mais no sentido de “O que
eu faço, como eu respondo, o que digo a ela quando esta de TPM?
Neste caso a melhor resposta seria: lide com isso da mesma
forma que você lidaria com ela caso em qualquer situação que seja difícil.
Conheça o que ocorre com ela, ofereça a possibilidade de atendimento
profissional, respeite sua dor e saiba que não é opção dela passar por isso.
Referencias:
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários são bem vindos: