Traumas de infância são aquelas experiências danosas que deixam marcas. Estas marcas podem a influenciar as decisões, comportamentos e sentimentos ao longo da vida.
Uma pessoa pode fazer escolhas erradas, como por exemplo, recusar a proposta de emprego pois o empregador de alguma forma te lembra alguém que te causou muito dano em sua infância.
Os traumas também podem influenciar no sentido de impedir o desenrolar normal da rotina diária, por exemplo a pessoa deixa de fazer coisas que seriam muito benéficas, como por exemplo deixar de viajar pois passou por sofrimentos durante as viagens da infância.
Uma pessoa pode fazer escolhas erradas, como por exemplo, recusar a proposta de emprego pois o empregador de alguma forma te lembra alguém que te causou muito dano em sua infância.
Os traumas também podem influenciar no sentido de impedir o desenrolar normal da rotina diária, por exemplo a pessoa deixa de fazer coisas que seriam muito benéficas, como por exemplo deixar de viajar pois passou por sofrimentos durante as viagens da infância.
Traumas de infância formam esquemas. Nós percebemos o mundo através de nossos esquemas. Por exemplo: Uma pessoa, que quando criança desenvolve um esquema de incompetente, raramente desafia esta crença, mesmo quando adulta. O esquema habitualmente não se modifica sem um trabalho específico, mesmo um sucesso “esmagador” na vida dessa pessoa que acredita ser incompetente não é suficiente para rompê-lo. O esquema luta por sua própria sobrevivência. Nem sempre o indivíduo tem percepção deles.
As pessoas podem apresentar emoções extremamente negativas e pensamentos disfuncionais devido aos esquemas que foram acionados.
Esquemas provocados por traumas de infância:
DESCONEXÃO E REJEIÇÃO Expectativa de que as necessidades de segurança, estabilidade, carinho, empatia, compartilhamento de sentimentos, aceitação e respeito não serão atendidas.
A família de origem é tipicamente desligada, rejeitadora, refreadora, solitária, explosiva, imprevisível ou abusiva.
AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADO Não se percebe capaz de sobreviver, funcionar ou ter bom desempenho separado e independente.
A família de origem é emaranhada, abala a confiança da criança em si mesma, é superprotetora ou não consegue reforçar a criança para ter desempenho competente fora da família.
LIMITES PREJUDICADOS Deficiência em limites internos, responsabilidade com os outros ou orientação para objetivos de longo prazo. Dificuldade em respeitar os direitos dos outros, cooperar com eles, comprometer-se ou estabelecer e cumprir metas pessoais.
A família de origem é permissiva, tem excesso de indulgência, falta de direção ou um senso de superioridade – em vez de confrontação, disciplina e limites apropriados em quanto a assumir responsabilidades, cooperar de maneira recíproca e estabelecer metas. Em alguns casos a criança não foi disciplinada a tolerar níveis normais de desconforto ou não recebeu supervisão ou orientação adequados.
ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO Foco excessivo nos desejos, sentimentos e respostas dos outros à custa das próprias necessidades, a fim de obter amor e aprovação, manter o sentimento de conexão ou evitar retaliação. Muitas vezes envolve a supressão e ausência de consciência da própria raiva e das inclinações naturais.
A família de origem é baseada na aceitação condicional, as criança precisam suprimir aspectos importantes de si mesmas a fim de obter amor, atenção e aprovação. Em muitas destas famílias, as necessidades e os desejos dos pais – ou aceitação e status social – são mais valorizados do que as necessidades e os sentimentos da criança.
SUPERVIGILANCIA E INIBIÇÃO Ênfase na supressão dos sentimentos, dos impulsos e das escolhas pessoais espontâneas ou na criação de regras e expectativas internalizadas rígidas sobre desempenho e comportamento ético – à custa da felicidade, auto-expressão, relaxamento, relacionamentos ou saúde.
A família de origem é severa, exigente e às vezes punitiva: desempenho, dever, perfeccionismo, seguir regras, esconder emoções e evitar erros predominam sobre o prazer, alegria e relaxamento. Existe propensão ao pessimismo e à preocupação de que as coisas não vão dar certo se a pessoas não for vigilante e cuidadosa o tempo todo.
Fonte: Terapia do Esquema - Jeffrey E. Young
*O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo