Estar com pessoas pode significar receber influencias dessas pessoas, positivas e negativas, pois estas pessoas farão ou dirão coisas que poderão ser tanto admiradas ou repudiadas por você, e a cada percepção que você tiver quanto ao que o outro fez ou disse poderá haver uma construção interna no sentido de novos valores irem se formando ou readaptando.
O ser humano foi feito para estar com outras pessoas. O simples fato de alguém desejar estar só o tempo todo pode ser um indicador da necessidade de ajuda. Com isso quero dizer que as influencias podem ser inevitáveis. O lado bom é que algumas influencias são úteis mas outras podem ser prejudiciais.
O ser humano foi feito para estar com outras pessoas. O simples fato de alguém desejar estar só o tempo todo pode ser um indicador da necessidade de ajuda. Com isso quero dizer que as influencias podem ser inevitáveis. O lado bom é que algumas influencias são úteis mas outras podem ser prejudiciais.
É possível que algumas vezes você tenha se sentido muito desconfortável com algo dito por alguém mas depois de um tempo percebeu que foi muito bom ter ouvido aquilo. Talvez algo referente ao namorado que não era o melhor para você, sobre um penteado que não lhe favorecia ou sobre que rumo dar a sua carreira.
Para saber quais são as influencias ruins, ou boas podemos apurar nossa empatia para percebemos a intenção destas pessoas. Muitas coisas são feitas por pessoas mal intencionadas e nem percebemos, ou percebemos intenção negativa onde não tem. Uma boa maneira para nos prepararmos pode ser treinar a percepção sobre as pessoas que estão contigo, que vivências elas tiveram? Qual os sentimentos que elas tem por você?
Como eu disse acima influências ruins pode vir de pessoas bem intencionadas, por exemplo em minha infância eu ouvia falar do “homem do saco” que seria uma figura assustadora pronta para pegar as crianças caso não fossem um bom menino, ou menina. Você pode, sem perceber, passar a vida sentindo medo de pessoas desconhecidas e que tenham aparência diferente e talvez não associe ao tal do "homem do saco".
Pode ser interessante tentarmos identificar quando as influencias ocorrem, elaborar estes temas e identificar o quanto estão influenciando negativamente sua vida.
Somos influenciáveis?
Acredito que podemos ser mais ou menos influenciáveis quando não consiguimos distinguir o real do imaginário e acabamos dando mais importância às coisas do que elas realmente merecem, ou em outros momentos, podemos ter dificuldade em dizer ‘não’ para aquelas pessoas que insistem com coisas que não queremos, e assim podemos abrir as portas para influencias que não desejamos.
Devemos impedir que a opinião dos outros faça parte de nossa vida?
Acredito que podemos aprender a filtrar o que é bom e o que não é, desenvolver autonomia para permitir que as opiniões que nos ajudarão a crescer sejam absorvidas e as ponderações alheias que nos colocarão para baixo sejam descartadas.
Creio que faz parte da dinâmica natural da pessoas a tendência a influenciar os outros. Se o que o outro quer for um pouco diferente do que você quer ele poderá tentar te convencer.
Acredito que possa haver equilíbrio em não permitir que sua felicidade seja descartada em nome da felicidade do outro.
Acredito que possa haver equilíbrio em não permitir que sua felicidade seja descartada em nome da felicidade do outro.
Existe quem não precisa do opinião alheia?
Nossas referencias são construídas em cima de valores da sociedade. O que for aceito pela sociedade poderá ser mais desejado pelo individuo. Os dissabores podem aparecer quando o individuo deseja algo que não é aceito por seu grupo. Por exemplo, um casal de gays que sinta dificuldade em conseguir o casamento formal. Quando a sociedades não oferece apoio a este desejo significa que este casal deva se resignar e abandonar a idéia do casamento? Creio que não. Claro que haverá um desgaste maior nessa luta, mas muitas vezes o desgaste para que a influencia do outro não dirija sua vida poderá ser muito recompensador.
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
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