Vencendo a Preocupação

Pare um pouquinho e prestem atenção nestas duas perguntas:

-Qual o maior risco que você já correu até hoje? Pense um pouco e lembre-se de tudo o que você já fez na vida, qual foi a coisa mais arriscada? Pode ser em relação ao trabalho, ou relacionamentos, decisões de compra, de mudanças, a gravidez, emprego etc.
Identifique qual a situação de maior risco que você já enfrentou.

-Que risco você se arrepende de não ter corrido? Qual foi aquela coisa que você quis muito, mas na ultima hora você nem tentou, não arriscou, ficou apreensivo e não fez.

Anotou os dois itens: o maior risco que correu, e o risco que não correu?
Acredito que seja possível que para boa parte das pessoas tenha surgido este tipo de resposta: 
Na primeira pergunta se lembrou de uma grande alegria, talvez tenham se lembrado da faculdade onde talvez não tinha dinheiro suficiente, mas com muito esforço fez, ou qualquer outra decisão corajosa que tenha tomado.

E na segunda pergunta é possível que  tenham se lembrado de uma grande decepção, de um grande arrependimento. Quando a gente lembra dos riscos que não correu  lembramos daquele negocio que não fechamos, daquela mudança que não fizemos, daquelas coisas que não falamos, daquelas atitudes que não tomamos por pura preocupação.

Podemos ser mais corajosos, mas ser corajoso não significa correr riscos vazios.
Risco vazio seria pegar um carro e andar a 200 por hora.  O risco de beber uma garrafa de uísque só porque fez uma aposta com o amigo pode ser considerado um risco vazio, isso não é coragem que vale a pena.

Sair de situações estagnadas, vencer o medo e o excesso de preocupação, é um risco que pode nos fazer crescer.

Vencer o medo e as preocupações infundadas pode fazer acontecer de tudo, inclusive coisas muito boas! Mas o preocupado crônica pode paralisar, e o pior,  se culpar por não ter feito nada.


A escolha pode estar acompanhada de três “amigas”: Incerteza, Ansiedade e a Culpa.

A incerteza diz que não tem como antecipar o resultado, o futuro só vai ser vivido quando você chegar lá, não dá para saber “Agora” com certeza e sem precupação, o que vai acontecer amanhã. A Ansiedade tem medo do desconhecido. O desconhecido é uma grande interrogação. E a Culpa é a que olha para trás e só vê a opção que você descartou, porque toda escolha implica em abrir mão de uma coisa pra ficar com a outra.  E a tal da culpa não esquece, não se desliga da opção que foi deixada pra trás. 

Um exemplo do trio incerteza, ansiedade e culpa: Você tem uma oportunidade em mudar de cidade, mas fica inseguro e preocupado porque não pode prever como sua vida vai mudar por conta dessa mudança, se sente ansioso porque tá encarando o desconhecido e, ainda culpado porque vai deixar outras pessoas pra trás quando mudar.

Você enfrenta seus medos e preocupações?

1ª: Discutindo com você mesmo quando tem que tomar uma decisão? E às vezes não toma decisão nenhuma?
2ª: Aceita um serviço de má qualidade só para não falar com o gerente?
 3ª Sente dificuldade em se comprometer emocionalmente com as pessoas?
 4ª desculpa e nunca vai atrás de uma coisa melhor, como um emprego melhor fazer um curso, aprender alguma coisa nova? 
 5ª Tem medo de ser reprovado pelos outros?  “o que vão pensar de mim”?



 Sobre superar medos e preocupações:

1-Superar medos envolvem escolhas. Exemplo: Um alcoólatra que percebe que sua vida está sendo destruída pelo vicio, tem uma escolha para fazer, iniciar o tratamento e deixar para trás sua rotina anterior.  

2-Superar medos exige investimento de tempo, dinheiro, energia. Por exemplo: assumir o risco de fazer outra faculdade, ou curso, terá de investir tempo, energia e dinheiro. 

3- Enfrentar medo envolve a possibilidade de fracassar.  Nada é garantido. 

4- Superar medo envolve colocar-se em perigos, por exemplo financeiro, físico, emocional, etc. 

5-Superar medo pode vir acompanhado com a sensação de estar expandindo e crescendo.

6-    Superar medos pode ter recompensas psicológicas importantes. Você pode sentir de você mesmo. 

7-    Superar medos e preocupações pode gerar a sensação de novidade, movimento, mudança. Por exemplo assumir um risco de convidar a moça para sair pode gerar uma sensação boa, de perigo, de novidade e empolgação.




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5


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