A história que cada sintoma te conta
Sintoma: Não o despreze pois é o indicador das necessidades
internas
internas
Sintomas físicos são muito fáceis de serem identificados e
reconhecidos como importantes. “Doeu, então deve estar doente e doença tem que
ser tratada”.
reconhecidos como importantes. “Doeu, então deve estar doente e doença tem que
ser tratada”.
Mas quando se trata se sintomas psicológicos é comum as
pessoas considerarem que não há o que fazer a não ser aguentar: angustia,
inquietação, apreensão, frustração, luto, etc.
pessoas considerarem que não há o que fazer a não ser aguentar: angustia,
inquietação, apreensão, frustração, luto, etc.
O que muitos não sabem é que até sintomas físicos podem ter
origem psicológica, como por exemplo dispneia (dificuldade de respirar),
taquicardia, tensão muscular, parestesias (calor, frio, formigamento, pressão,
etc.). Nestes casos é necessário descartar a possibilidade de origem orgânica e
então tratar a origem psicológica.
origem psicológica, como por exemplo dispneia (dificuldade de respirar),
taquicardia, tensão muscular, parestesias (calor, frio, formigamento, pressão,
etc.). Nestes casos é necessário descartar a possibilidade de origem orgânica e
então tratar a origem psicológica.
Segundo Paulo Dalgalrondo “Esses sintomas são testemunhos de
uma quebra da homeostase interna que se manifesta entre a percepção de uma
necessidade e a sua satisfação”.
uma quebra da homeostase interna que se manifesta entre a percepção de uma
necessidade e a sua satisfação”.
Ou seja: O sintoma denuncia que o equilíbrio interno foi
rompido, e isto ocorre entre a percepção de uma necessidade e sua satisfação.
rompido, e isto ocorre entre a percepção de uma necessidade e sua satisfação.
Então todo sintoma é um “alarme” de uma necessidade não
satisfeita.
satisfeita.
Está angustiado? Com certeza está precisando de alguma
coisa, uma informação, calor humano, compreensão, etc.
coisa, uma informação, calor humano, compreensão, etc.
Está com raiva, medo, triste, ansioso? Vale investigar qual
a necessidade interna.
a necessidade interna.
Falando de frustração:
Quando os sintomas são repetitivos a pessoa se frustra e
pode chegar a condição de estresse.
pode chegar a condição de estresse.
As vezes o que ela sente que precisa não existe, ou é
insuficiente – Frustração primária.
insuficiente – Frustração primária.
Outras vezes o que ela precisa até existe mas sua satisfação
é bloqueada por um obstáculo – Frustração secundária.
é bloqueada por um obstáculo – Frustração secundária.
Se o que a frustra é impessoal como por exemplo a chuva ou o
calor chama-se - Frustração secundaria
passiva.
calor chama-se - Frustração secundaria
passiva.
Se o que a frustra é uma pessoa chama-se – Frustração
secundaria ativa externa.
secundaria ativa externa.
Quando a própria pessoa frustra a si mesmo – Frustração
secundaria ativa interna.
secundaria ativa interna.
Os sintomas são desagradáveis, mas motivam a busca de
solução. Assim como uma dor na perna te motiva a buscar um analgésico o medo, a
angustia, também deveria mobilizar para a busca da solução.
solução. Assim como uma dor na perna te motiva a buscar um analgésico o medo, a
angustia, também deveria mobilizar para a busca da solução.
As vivencias internas dolorosas são compostas por três
movimentos: Lembrar de situações semelhantes, a verbalização explicita e a
verbalização silenciosa, ou seja a ruminação dessas situações.
movimentos: Lembrar de situações semelhantes, a verbalização explicita e a
verbalização silenciosa, ou seja a ruminação dessas situações.
Por exemplo quando ocorre uma situação que mobiliza (foi
ofendido, maltratado, ignorado, rejeitado, etc) a pessoas tende a lembrar de
todas as situações parecidas, e com isso ela acaba considerando que tal coisa
ocorre repetidamente com ela; tende a remoer, fica pensando no assunto; e falar
sobre seus problemas.
ofendido, maltratado, ignorado, rejeitado, etc) a pessoas tende a lembrar de
todas as situações parecidas, e com isso ela acaba considerando que tal coisa
ocorre repetidamente com ela; tende a remoer, fica pensando no assunto; e falar
sobre seus problemas.
Nenhuma destas ações são negativas, considero um bom caminho
esta tentativa de entender o que ocorre. Mas quando não finalizado ou mal
elaborado pode incrementar a dor ainda mais e não chegar a uma superação.
esta tentativa de entender o que ocorre. Mas quando não finalizado ou mal
elaborado pode incrementar a dor ainda mais e não chegar a uma superação.
Bibliografia
1. Paulo Dalgalrondo. Psicopatologia e Semiologia
dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
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