Até quando vale a pena lutar por um amor?
Algumas vezes idealizamos um amor e procuramos nas pessoas
quem se encaixaria nesta expectativa. E assim acabamos vendo o que não existe, superestimamos
pequenos gestos. Não acreditamos que a pessoa realmente não é o que
imaginávamos, damos segundas, terceiras... chances. Nos agarramos em palavras,
promessas que não correspondem com a realidade.
Amar quem não nos ama: Será que aquele sentimento é
amor? Para existir amor a reciprocidade
não seria imprescindível?
Quando a postura de amigos ou família é: “Você deveria ser
grata por alguém se interessar, então o aceite como é e deixe pra lá o que ele
(ela) faz”. Como lidar?
Amor que rebaixa o outro para se sobressair: “Voce não pode
me deixar porque não conseguira nada
melhor”, e assim o mantem ao seu lado esmagando sua alma, retirando sua
autoestima, até que acredite que esta pessoa é a única opção e sem ela ficaria
sozinha (o) e assim consegue manter este
relacionamento.
Amor mendigo: “Voce tem que ficar comigo porque EU te amo,
você ME faz bem, EU preciso de você.”
Amor Frozen “tão desesperado por amor que decidiu se casar
de uma hora para outra”.
Quando a pessoa entra em relacionamento unilateral, sem
reciprocidade pode generalizar e considerar que ela é alguem que não merece ser
amado e se isola, se afasta dos amigos, não vai mais a eventos sociais e de
certa forma reforça a sensação de isolamento que sente neste relacionamento.
Como saber se vale a pena lutar por esse amor? Não há como
responder de forma generalizada para todos os casos. Sempre haverá as situações
que podem ser retomadas com muito amor e felicidade, mas quando o
relacionamento se prova que não irá satisfazer as duas partes está na hora de
parar de lutar pelo impossível.
Marisa de Abreu Alves
Psicóloga
CRP 06/29493
Psicóloga
CRP 06/29493
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