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Qual sua responsabilidade na desordem da qual você se queixa


Muitas vezes ouvimos um psicólogo falando sobre consequências das situações vividas na infância. Pais que não acolheram sua criança podem ter deixado marcas de abandono. Pais que superprotegeram podem ter colaborado com uma criança, que depois torna-se adulta, sem limites ou com pouca capacidade de aceitar que não terá tudo o que deseja de imediato.
Mas considero também muito importante percebermos que a frase de Freud “Qual sua responsabilidade na desordem da qual você se queixa” fala sobre o quanto podemos ser agentes de nosso próprio destino, o quanto nosso esforço pessoal em nos observarmos e aplicarmos ações para que nossa vida seja um pouco mais como queremos e não nos consideremos apenas vítimas do destino e das pessoas que o destino colocou em nossa vida.

“A culpa é do meu pai que não me deu o brinquedo de natal quando eu mais queria”
“A culpa é do meu chefe que não me dá oportunidade para crescer na empresa”
Mas qual a sua responsabilidade, em sabendo disso, não procurar meios de sair desta situação da qual você reclama?

O que eu estou dizendo não se refere à quanta culpa você deveria sentir, mas o quanto pode perceber que seu esforço pessoal pode mudar muita coisa tanto em você mesmo como no meio no qual você vive.

Será que este seu chefe que não te dá oportunidade não precisaria ver um pouco mais do seu conhecimento e empenho?

Um exemplo: Já ouvi de uma profissional especialista em alcoolistas que o alcoolismo pode ser doença sim, mas houve uma decisão em colocar a primeira dose de álcool na boca.

Aliás vejo que muito desta desordem que nos queixamos pode ser, algumas vezes, bem consciente. Um exemplo que parece bobo mas demonstra o que estou dizendo: estes dias vi uma youtuber especialista em moda e beleza contando que sua pele estava irritada porque ela “gosta” de passar um produto X em seu rosto, e mesmo  que sua dermatologista a tenha proibido de usar o tal produto ela gosta de sensação deste produto em sua pele.
Vamos pensar: Se ela tem a informação de que este produto não traz benefícios, que a sensação agradável é apenas uma impressão de benefício, porque este habito, o qual ela não pretende parar pois declarou que assim que sua pele melhorar ela volta a usar o tal produto, não é eliminado?
Quanto disso não fazemos em nossas vidas. Quantas e quantas ações sabemos que não trazem benefícios, mas ainda assim não fazemos nada para mudar?
Quantas vezes não explodimos com as pessoas, prejudicamos relacionamentos, mas ainda assim continuamos a fazer a mesma coisa e nem procuramos o porquê deste comportamento automático?
Quantas vezes nos sentimos sozinhos mas não mudamos nossa rotina e forma de nos relacionarmos com as pessoas e nem tentamos entender porque fazemos isso?
Quantas vezes reclamamos da forma como falam conosco mas não olhamos para a forma como idamos com isso e nem o que fazemos para que as pessoas tenham estas reações?


 




Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5

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