Isso não é assertividade, é agressividade.
Ser assertivo é uma forma de se expressar livremente, e a forma mais fácil de diplomacia e elegância.
Mesmo que o objetivo seja uma coisa simples como uma troca na loja onde você comprou um produto, falar com alguém que furou a fila, falar com seu filho quando ele não está cumprindo as regras, falar com marido, namorado, colegas, chefe... em qualquer desses objetivos pode-se aplicar a assertividade.
É possível que haja pessoas não gostem da forma como lidam com os demais, se percebem com muita dificuldade em se colocar objetivamente, mas acham que não podem mudar e dizem “eu sou assim mesmo, o que eu posso fazer?” Já ouvi muita gente dizendo: "Eu sei que eu não ajo como gostaria, mas não dá para mudar".
Será que não existiriam novas formas de interação possíveis de serem aplicadas?
Ser assertivo é uma forma tentarmos nos colocar mesmo quando a situação é delicada e haja riscos de comportamentos indesejados da outra parte.
Por exemplo: você não quer fazer mais “favorzinhos” que vivem te pedindo, mas fica sem graça em recusar. Ou então, tem dificuldade em se fazer respeitar quando os amigos vem com aquelas brincadeirinhas sem graça, mas você sente que, se mostrar que não gostou, perderia o amigo.
Você perceberá que pode tentar fazer tudo isso sem se tornar uma pessoa cruel ou mal vista pelos outros.
Ser assertivo é conseguir se expressar, conseguir se colocar de uma forma afirmativa diante das pessoas sem ser agressivo, passivo ou irônico.
Utilidade da assertividade
Por exemplo: você quer mostrar para seu chefe ou seu cliente que você tem um projeto muito bom, mas a pessoa fica com aquela cara de incrédulo na sua frente e você desanima. Esse sofrimento pode gerar dificuldades psicológicos.
A pessoa assertiva tem mais chances de se sentir satisfeita consigo mesma.
Podemos ter aprendido passividade
Muita gente pode ter aprendido a ser passiva em algumas situações. Ex: uma mulher criada para se “comportar”, o que neste caso significou não se defender.
Outra pessoa pode ter ouvido na infância: “não responda para as pessoas, seja um menino bonitinho, fique quietinho”. Para alguns este aprendizado pode ter ido além da intenção destes pais e formado uma pessoa quietinha demais ou passiva demais.
O que é ser assertivo?
É expressar diretamente os seus pensamentos, suas opiniões, sem ameaçar ou castigar as outras pessoas. É fazer as outras pessoas saberem quais seus desejos e necessidades, sem dominar ou humilhar a outra pessoa.
Ser assertivo implica em ser respeitado. É deixar de ser servil. É não mais fazer de conta que o outro está certo só porque o outro é mais poderoso, mais velho, tem mais conhecimento, é homem, etc. É possível que o que você aprendeu como sendo “respeito” na realidade signifique servilismo.
Ser assertivo implica em dois tipos de respeito: o respeito por você mesmo e o respeito pelo outro. Não é porque você é assertivo e expressa seus pensamentos que pode desrespeitar o outro.
Esse é o ponto delicado em ser assertivo. É aí que todo mundo confunde ser assertivo com ser agressivo.
O comportamento não assertivo
Pode ser entendido quando pensamos em todas as situações em que foi engolindo, engolindo, engolindo, até que um dia explodiu! Em geral a pessoa se sente culpada por ter explodido: “Poxa vida.. Não precisava.. Porque eu fui fazer isso.. Que papelão".
O não-assertivo, quando não consegue expressar seus pensamentos de forma honesta, pode estar permitindo que os outros violem seus sentimentos.
Pode aparecer também na mensagem enviada sem querer ou “comunicação não verbal”. Ex: quando evita o olhar, fala vacilante, fala em tom baixinho demais, a postura do corpo é tensa, os movimentos são estranhos. E tudo passando a mensagem: “eu não sou tão importante, não sou tão interessante”. O não-assertivo não atende suas próprias necessidades.
Outra forma não-assertiva, mais sutil, que pode ocorer quando você não respeita a capacidade do outro em lidar com os próprios problemas, quando você assume responsabilidades que não são suas, quando você pega para você o problema do outro porque acha que o outro não tem capacidade de lidar com aquilo. Mas muitas vezes você tirou a oportunidade dele de aprender, de se desenvolver.
A não-assertividade pode surgir quando tenta-se apaziguar as dificuldades do outro.
Ser não-assertivo é quando você tenta evitar conflitos a todo custo. Pense nas situações em que você disse: “Eu fiz todo o trabalho sozinho porque sei que não adianta contar com ninguém mesmo”. “Eu paguei a conta sozinho porque assim fico livre daquela pessoa”.
Quem não é assertivo pode acabar sendo incompreendido e sentindo que os outros não o levam em conta. Quando perguntam que pizza pedir, todo mundo dá uma opinião, muitas vezes nem pedem a sua opinião, encomendam uma pizza totalmente diferente da que você queria comer. E olha que é capaz de você pagar pela pizza no final.
Consequencias da falta de assertividade
Podem surgir culpa, ansiedade, depressão e baixa autoestima e também queixas psicossomáticas como dores de cabeça, úlceras.
Mesmo quando aparecem sintomas somáticos como dor de barriga, falta de ar, dor de cabeça, tonturas, talvez não adiante ir só ao médico porque ele tratará apenas esses sintomas, pois estes sintomas foram induzidos por causa psicológica.
Leitura de pensamentos
E é claro que não é fácil que os outros adivinhem o que você quer, mas é comum você falar assim: "Eu nem deveria ter que falar, ele tem que saber que eu quero que ele me ajude". Ou "É claro que ele devia saber que eu fiquei bravo, tava na cara". Mas muitas vezes o que você achou que estava na cara ninguém mais viu.
Deixar que outros decidam por nós pode acabar em desilusão. Exemplo: você quer sair com amigos, fazer um determinado tipo de programa, mas não se manifesta, fica torcendo pra que decidam fazer o que você estava pensando. .
O ideal, acredito eu, o que te dá paz de espírito, o que te dá tranqüilidade mental e equilíbrio é a busca pela atitude assertiva.
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Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo