Meu interesse vem se voltando, a cada vez mais, também para prevenção da depressão. Penso se aprender otimismo poderia ser uma etapa na tentativa controlar o inicio de alguns momentos depressivos.
A depressão pode estar intimamente ligada ao sentimento de desamparo e a falta de controle das próprias emoções negativas.
A depressão pode ser, conforme o caso, um transtorno do “eu”, um sentimento de fracasso, falta de gosto pela vida e falta de expectativas de que coisas melhores possam acontecer.
Os pessimistas podem desistir das coisas com mais facilidade e ficar deprimidos com muito mais frequência.
Os otimistas, de forma geral, podem se sair melhor nos estudos, no trabalho e nos esportes. A saúde dos otimistas pode ser melhor do que a dos pessimistas.
E por mais que o pessimismo pareça enraizado Dr Martin Seligman diz que pode ser possível aprender a ser otimista, sem a necessidade de mergulhar em frases como positivas “a cada dia, em todos os sentidos, sou cada vez melhor”.
No centro do pessimismo está o desamparo. Desamparo é a sensação de que nada que você fizer dará resultado.
O controle pessoal pode ser muito importante, controle pessoal seria a capacidade de modificar sua vida pela ação voluntária.
O desamparo pode ser uma desistência da vida, uma renuncia que vem da crença de que não adianta fazer nada. Percebemos que é o pensamento pessimista pode fazer com que uma pessoa diga para ela mesma que não adianta insistir.
Os maus hábitos de pensamentos não precisam ser eternos.
A psicoterapia também pode funcionar como um aprendizado. A psicologia cognitiva vem percebendo que a depressão também pode ser causada por deduções errôneas que as pessoas fazem das tragédias e dos transtornos que passa durante a vida.
Pode ser interessante prestar atenção ao estilo explicativo, ou seja como alguém explica para si mesmo as coisas ruins que acontecem.
Ensinar as pessoas a mudar essas explicações pode fazer diferença. Por exemplo, a pessoa que é desgostosa consigo mesmo porque “sempre grita com seus filhos e nunca pede desculpas”, demonstra um estilo explicativo permanente e pessoal.
Permanência: Aquele que tem o pensamento pessimista costuma usar as palavras, “sempre, nunca”: “Eu sempre fui assim, nunca vou melhorar. Meu chefe nunca vai mudar. Jamais vou conseguir outro emprego. Sempre fui tímido". São palavras que se voltam para a permanência do problema.
Abrangência: Exemplo: João foi demitido. Ficou arrasado. Se trancou em casa, disse que não tinha vontade de ver ninguém, cancelou a viagem pra praia com a família, e deixou de fazer academia com os amigos. Ou seja, o que seria um problema só relacionado a trabalho acabou abrangendo a vida em família, amigos, saúde.
Esperança
A esperança pode ser identificada nas explicações temporárias e especificas para o infortúnio, ou seja, quanto maior a esperança mais se acredita que os problemas serão passageiros e só se remetem aquela questão em especial.
Fonte: Aprenda a ser otimista - Martin E. P. Seligman
Marisa de Abreu Alves Psicóloga - CRP 06/29493-5
Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui
Informações e valores com psicoterapeuta Aqui
Escolha seu psicólogo Aqui
Agende sua consulta com psicólogo Aqui
*Ajuda emocional: O material deste site é informativo, não substitui a terapia ou psicoterapia oferecida por um psicólogo